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Vereador Emerson Jarude quer disputar a prefeitura de Rio Branco nas próximas eleições

Por SAIMO MARTINS E TIÃO MAIA, DO CONTILNET

O vereador por Rio Branco Emerson Jarude (Sem-Partido) disse, em entrevista exclusiva ao ContilNet, que deverá colocar seu nome à apreciação como candidato à prefeito nas eleições municipais do ano que vem, numa composição integrantes faltam ser definidos. “Atualmente, estou sem Partido, mas à disposição da população para contribuir, independente do cargo”, disse. “Não tenho pretensão, ego ou vaidade, mas estou à disposição para contribuir”, disse.

Eleito vereador em 2016 pelo PSL, partido que então integrava a Frente Popular do Acre (FPA), ele acabaria divergindo do grupo político liderado na época pelo então prefeito Marcus Alexandre e passou a se comportar de forma independente, condição em que deve permanecer mesmo se vier a disputar um novo mandato, admitiu. O vereador também admitiu que está à espera de convites de novos partidos e lamentou que o sistema político do país não o permita permanecer sem partido. “Já tive alguns convites e os estou avaliando. Me sinto bem sem partido”, acrescentou.

Vereador Emerson Jarude, sem partido

Jarude, membro de tradicional família acreana e eleito por um movimento de jovens e suprapartidário, se apresenta como um político diferente e crítico do sistema vigente no país, principalmente no Acre, “onde mal acaba uma eleição e outra já começa”. Seu nome também é lembrado como provável candidato a vice, inclusive na chapa do virtual candidato a prefeito Roberto Duarte pelo MDB. Sem projetar uma definição, ele disse que, apesar disso, participará do processo, como candidato ou não. “O que posso falar é que vamos participar das eleições de 2020, não sei se de vereador, como candidato a prefeito ou a vice. Só sei que vamos participar desse debate de algum modo, buscando melhorar a vida da população”, disse.

O vereador também contou sua versão para a saída da Frente Popular. Disse que os motivos foram os impedimentos por parte da direção da sigla contra sua postura de atuação parlamentar independente. “No meu primeiro dia de mandato, assinei o pedido de uma CPI de investigação para os transportes públicos e o Partido pediu para eu retirar a assinatura do documento”, contou. “Falei que preferia ficar à disposição da população”, disse o vereador ao apontar o ex-prefeito Marcus Alexandre como a pessoa que mais cobrava fidelidade de sua parte. “ Tive problemas porque não soube me pautar nos interesses deles”, afirmou.

Emerson Jarude falou também sobre custos de campanha. Segundo ele, nos bastidores há informações de que os custos para a eleição de vereador giram em torno de RS 300 a RS 400 mil, enquanto que a sua, particularmente, saiu quase de graça em função dos apoios recebidos. Por isso, como vereador, ele passou a atuar de forma a diminuir gastos públicos com a Câmara Municipal e defende que se todos os vereadores agissem como ele, em quatro era possível reunir recursos suficientes para construir a nova sede do Legislativo Municipal.

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