Com verão mais intenso, Rio Acre pode atingir nível mais baixo da história

Com base nos relatórios diários de monitoramento do nível das águas do rio Acre, o Corpo de Bombeiros alerta que o rio pode atingir o nível mais baixo da história a partir do mês de setembro. A probabilidade do nível descer abaixo 1,30 metros existe e preocupa os órgãos ambientais.

Nesta quinta-feira (18), o manancial apresentou 2,23 metros, 13 cm a mais que no mesmo dia do ano passado. O pior nível foi registrado em setembro de 2016, quando o volume de água caiu para 1,30 metros, o mais baixo desde 1971, ano em que foi iniciada a medicação por meio das réguas milimétricas.

O coordenador de comunicação do Corpo de Bombeiros do Acre, major Cláudio Falcão, disse que os números não são tão favoráveis, apesar das chuvas recentes registradas. Ele observou por exemplo, que na primeira quinzena de julho desse ano, foi o período que mais choveu na bacia do rio Acre nos últimos cinco anos, e nem assim o volume de água aumentou.

“Registramos em maio e junho chuvas acima da média em Xapuri e Brasileia, mas esse volume de água não chegou aqui. Embora tenha chovido mais nesse mês, o nível do rio Acre praticamente permaneceu inalterado”, explicou. Alia-se a provável “seca” do rio, as queimadas urbanas, outro problema que vai se agravar nos meses de agosto e setembro.

De janeiro a metade de julho desse ano, foram registrados 971 focos de incêndio, quase o mesmo número do mesmo período de 2018, que foi de 1002 incêndios.

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