Com a soltura decretada desde a última quinta-feira (25) após uma decisão favorável da justiça, o médico Giovanni Casseb alegou em sua defesa que sua prisão pode ter sido alvo de um suposto arbítrio contra minorias, “o que se viu, no tratamento policial, além da vaidade e da procura obcecada por holofotes e status por intermédio da mídia, foi uma ação desencadeada contra alguém do mundo das minorias”, uma alusão ao fato de ser homossexual e de ter tido um relacionamento amoroso com o outro preso na operação no pain no gain, o garçom Wendhel da Silva Rodriges.
A defesa do médico cita ainda ele foi isentado de qualquer participação na atividade ilegal pelo garçom e que as amostras grátis do medicamento amato topiramato, encontrado com Wendhel, não foram entregues pelo médico.
No pedido do habeas corpus a defesa do médico diz ainda que nenhum medicamento ílicito ou sem autorização do Órgão da Vigilância Sanitária foi encontrado em sua casa ou consultório.
O pedido justifica também que o fato das chaves e controles remotos de sua casa serem encontrados com Wendhel foi por conta de um relacionamento amoroso que tiveram, e que as tranferências bancárias eram feitas para pagar o curso de graduação do garçom.
O habeas corpus do médico foi impetrado pelos advogados Adair José Longuini, Pascal Abou Khalil e Larissa Salomão Montilha Miguéis