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Joelma fala de preconceito no início da carreira: ‘Sofri muito por ser do Norte’

Por GSHOW

Joelma fala de preconceito no início da carreira por ser do Pará: 'Sofri muito, era por ser do Norte' — Foto: Globo

Joelma foi uma das atrações do Altas Horas deste sábado, 20/7. A cantora, além de soltar a voz nos seus sucessos, conversou com Serginho Groisman sobre diversos assuntos, entre eles: o preconceito que sofreu no início da carreira, o sucesso do seu “bate cabelo” e sua infância.

São mais de 25 anos de carreira e muito sucesso por todo o Brasil. Mas antes disso, a vida não foi fácil. A cantora revelou no programa que sofreu muito preconceito por causa da sua origem. Clique no vídeo acima para assistir.

“Sofri muito. Logo ali, chegando no Maranhão, a gente não era conhecido, ia tocar com outras bandas. Não era pelo ritmo, era por ser do Norte”.

Ela relembrou a história que motivou a criação do seu “grito de guerra” quando fazia parte da Banda Calypso: “A gente estava começando, nenhuma banda era conhecida, uma casa pequena e a gente dividindo camarim. Eu tava levando o maior papo legal e a menina perguntou assim: ‘De onde vocês são?’. Eu disse: ‘Nós somos de Belém do Pará’. Cara, ela levantou na hora e me olhou dos pés à cabeça com nojo, e se levantou e foi embora.”

“Foi aí nesse dia que surgiu o grito de liberdade. Quando apresentaram a banda para entrar, estava com uma revolta tão grande dentro de mim, que eu disse assim: ‘Direto de Belém do Pará, isso é Calypsooooo!’.”

“Meu empresário também, no início, dizia para mim assim: ‘Você vai para a rádio, mas não fala que você é do Pará. Se perguntarem, você diz que é de São Paulo’. Na primeira deixa que o radialista deu, eu disse: ‘Sou Joelma, da banda Calypso, eu sou de Belém do Pará’”, recordou.

Joelma ‘bate cabelo’

Joelma não imaginava que, durante as apresentações, tirar o cabelo de seu rosto poderia fazer tanto sucesso. A cantora fazia o movimento de jogar o cabelo para trás para não atrapalhar sua performance. E foi aí que ela ouviu de uma fã que a coreografia de suas madeixas era muito bacana.

“Eu sempre tive o cabelo muito comprido. E, claro, você movimentando a cabeça o cabelo vem, e eu sempre tirava o cabelo. Aí uma pessoa chegou para mim e disse assim: ‘Muito bacana essa tua coreografia do cabelo’. Aí eu comecei a coreografar com o cabelo mesmo”, relatou.

Joelma na infância

Além de falar de sua carreira, no Altas Horas, Joelma também falou da infância. Desde pequena, ela já demonstrava muita desenvoltura, principalmente na dança. Como morava no interior do Pará, não teve oportunidade de fazer aulas de dança, mas isso não a impedia de treinar.

“Primeiro eu dancei. [Eu dançava] dentro do meu quarto. Eu morava num interiorzinho bem pequenininho, não tinha escola de dança. Nada de dança. Eu chegava da aula, assim cinco horas da tarde, e me acabava de tanto dançar dentro do quarto”, contou Joelma.

No programa, como é Dia do Amigo (20/7), a paraense apresentou seu melhor amigo, Haroldo. Ele é seu maquiador e cabeleireiro. Joelma revelou que os dois até dormem juntos.

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