“Operação Ojuara” poderá desvendar “laranjas” de um forte grupo de empresários do Amazonas

Sob suspeita
Um grupo de poderosos empresários de Manaus está na mira das investigações da “Operação Ojuara”, que pode ter novos desdobramentos nos estados do Acre, Amazonas e Minas Gerais.

Laranjão
Agentes federais bateram na porta de um conhecido fazendeiro em Rio Branco, que pode ser um dos “laranjas” do forte esquema de lavagem de dinheiro.

Não pegou bem, governador
O governador Gladson Cameli disse ontem durante o programa Fale com o governador, que existe uma ‘máfia no Depasa”. Só que ele não deixou claro se o Don Corleone já passou por aquela autarquia ou se ainda está lá. Isso não pegou bem, porque o presidente do Depasa, Zenil Chaves, até que se prove ao contrário, é um homem sério, honrado e trabalhador.´Posso dizer que é uma das reservas morais de Sena Madureira.

Falou bobagem
Após a fala do governador, sobre a “máfia no Depasa”, recebi ao menos cinco ligações de pessoas de Sena, e de Rio Branco, que acharam que Cameli falou bobagem.

Grande pequena
Impressionante o fôlego da secretária Eliane Sinhasique. o governador não poderia ter escolhido ninguém melhor para cuidar da ExpoAcre. Eliane sempre foi guerreira, mas agora se superou.

Adiantamentos
Ao confirmar o adiantamento de 50% do décimo terceiro, o governador Gladson Cameli anuncia para este mês três folhas: o pagamento normal de julho, 50% do décimo de 2019 e para milhares de servidores, o décimo terceiro de 2018. Essa injeção de recursos aquece a economia.

Uma luz no túnel
Para quem pegou o Estado desmantelado em todos os pontos de vista, principalmente, no econômico, esse é um sinal de certo alívio no equilíbrio fiscal. Otimista com a análise dos primeiros seis meses de seu governo, Cameli anunciou uma série de obras estruturantes durante seu programa de Rádio Fale com o governador.

Bolsonaro no Acre
O governador do Acre confirmou a presença do presidente Jair Bolsonaro no Acre em novembro, na inauguração da ponte sobre o Rio Madeira. Segundo o chefe do executivo, o grande gargalo que poderia atrasar o cronograma de entrega da obra, os aterros das cabeceiras, está encaminhado. “Já deu certo” disse o governador.

Recados
Segunda-feira foi quente não apenas pela média do calor urbano, mas em função de declarações relacionadas à segurança pública. O governador Gladson Cameli abriu a oratória afirmando que “o medo do judiciário dificulta o trabalho dos policiais no enfrentamento da violência”.

Na Caserna
A declaração do governador motivou a Associação dos Militares do Acre (AME) a se manifestar. A AME se declarou contrária a soltura, após audiência de custódia, dos criminosos que tentaram assaltar uma loja de eletrodomésticos em Rio Branco, fato que culminou com um militar ferido. A Associação chancelou as declarações do chefe do executivo, acrescentando que “a Justiça é condescendente com a criminalidade no Estado”.

Nota
Em nota, sem citar o nome do governador, a Associação dos Magistrados declarou irresponsabilidade nas declarações dos militares. A Juíza da Vara de Execuções, Luana Campos, por meio das redes sociais foi mais além, lamentou esse tipo de manifestação assegurando que o Judiciário garante direitos. Luana questionou se nas palavras do governador será instalada a anarquia? Sem lei e sem controle.

Repercussão
A repercussão das declarações do governador e dos militares, obrigou o Palácio Rio Branco a divulgar nota de esclarecimento no final da tarde. Segundo a nota, “o governador Gladson Cameli, por meio da Secretaria de Estado de Comunicação, reitera seu respeito ao Poder Judiciário, esclarecendo que durante entrevista concedida ao programa Café com Notícias, da TV 5 (Band), na manhã desta segunda-feira (01), não manifestou-se com a intenção de ofender os profissionais do Poder Judiciário, às leis e ao sistema penal brasileiro”.

Debate
Que temos leis velhas, draconianas, isso é fato. Mas, tais declarações não levam a lugar nenhum quando o assunto é violência. Essa é uma questão que não pode ser enfrentada segundo cada órgão do Estado, ou seja, segundo a Polícia, o Poder Judiciário, o Ministério Público, advogados, e, depois, a prisão.

União pela paz
Penso que os poderes do Acre precisam se unir em defesa da vida. Planejar ações conjuntas no sentido de devolver a tranquilidade às pessoas. Cenas como a tentativa de assalto a empresa de moveis na Via Verde assustam. A soltura dos envolvidos, um deles, que feriu um policial, servidor público, assusta mais ainda.

Congresso
Os deputados federais e senadores precisam sair da zona de conforto. Ora, a medida que temos leis aptas a impedir ou a punir a violência, e por outro lado, uma Polícia que seja preventiva em primeiro lugar, diminuem, naturalmente, as tarefas do Poder Judiciário.

Ricardo Sales, ministro do Meio Ambiente/Foto: Douglas Richer/ContilNet

Direito de expressão
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Sales, não gostou das declarações publicadas na imprensa por assessores do Palácio Rio Branco. Segundo fontes do próprio governo, este teria praticamente pedido a cabeça do jornalista que contra-atacou críticas feitas a Marina Silva.

Forte
Chega na redação a cópia de uma gravação da conversa de um prefeito do interior com uma pessoa que, segundo a fonte que enviou o áudio, seria um ‘laranjão’. Comprometedor.

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