A justiça aceitou o pedido de prisão preventiva do policial federal Dheymersonn Cavalcante, indiciado por homicídio doloso qualificado pela morte de sua filha de dois meses.
Leia também: Pai e avó de bebê que morreu após ingerir leite artificial são indiciados por homicídio no Acre
O pedido foi feito pelo Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por intermédio da 5ª Promotoria de Justiça Criminal.
“O pedido baseou-se no abalo a ordem pública e foi pautado na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, que admite decreto de prisão em casos de extrema gravidade da conduta criminosa. A gravidade concreta que autoriza a consideração pela periculosidade do agente. Além disso, para o Ministério Público, há indícios de que o policial tenha atuado para alterar provas”, explica o promotor Ildon Maximiano Peres Neto.
O pedido de prisão preventiva havia sido negado pelo Juízo da 2ª Vara do Tribunal do Júri. Com isso, o MPAC recorreu e o Tribunal de Justiça do Estado do Acre (TJAC) proveu o recurso por unanimidade.
O MPAC também pediu a prisão preventiva da avó paterna da criança, que também foi indiciada pelo crime, mas o pedido foi negado.