Durante uma coletiva de imprensa dada pela secretária estadual de Saúde, Mônica Fares, na última terça-feira (2), um dos assuntos abordados foi a possibilidade de passar a gestão das Unidades de Pronto Atendimento (Upas) do estado para o município. Após a declaração, a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) tratou logo de se posicionar e emitiu um nota onde explica que caso isso ocorra afetaria a capacidade da Capital no atendimento de saúde.
Na nota, a Semsa diz que até o momento não houve tratativa sobre esse assunto ou qualquer outro com a secretária de Saúde do Acre e que municipalização de qualquer serviço na área de saúde precisa ser pactuada entre as esferas de governo.
A Semsa diz ainda que neste momento todos os esforços da Prefeitura de Rio Branco estão voltados para o fortalecimento da Atenção Básica, que é o que compete atualmente ao município de Rio Branco e que tem focado os esforços na melhoria da assistência prestada pelas Unidades de Saúde da Família (USF), Unidades de Referência em Atenção Primária (URAPs), Policlínica Barral y Barral e Centros de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas (CAPs).
Por último, a nota diz que a gestão municipal confia que a atual divisão de competências no sistema público de saúde seja respeitada e que não incorra em transferência de responsabilidades, o que afetaria a capacidade do município no atendimento da assistência básica em saúde.