Preocupado com as questões ambientais e com a otimização do dinheiro público, o prefeito de Cruzeiro do Sul, Ilderlei Cordeiro, deu mais um passo para a implantação da usina de tratamento de resíduos sólidos. O empreendimento vai transformar lixo em energia elétrica, extinguindo de uma vez por todas o antigo lixão.
Cruzeiro do Sul vai ser a primeira cidade do Brasil a ter essa tecnologia de gaseificação do lixo.
Nesta sexta-feira, a Comissão de avaliação reuniu-se pela segunda vez para avaliar a proposta vencedora do chamamento público n° 002/2019 que visa a implantação e funcionamento de um Centro de Tratamento e Recuperação Energética de Resíduos – CETRER.
Apenas uma empresa atendeu ao chamamento e caso o pré-projeto seja aprovado pela comissão de avaliação, será a responsável pela implantação da usina, que promoverá a transformação do lixo em energia elétrica contribuindo dessa forma com a sanidade ambiental de Cruzeiro do Sul. Esse empreendimento irá acabar com o problema do lixo a céu aberto, descartado no lixão. Além disso, a Prefeitura também vai gerar uma economia nos gastos com energia elétrica, tendo em vista que a usina vai fornecer energia suficiente para os prédios e espaços públicos do município.
“Esta semana foi finalizada a licitação e uma empresa topou essa ideia. Estamos caminhando para definitivamente resolver o problema do lixão, por meio de uma usina que vai trabalhar as questões ambientais e servir de exemplo para o restante do país. Para mim, é uma honra estar à frente desse projeto pioneiro, que promove cidadania e cuida das futuras gerações”, salientou Ilderlei Cordeiro.
A proposta da Prefeitura de Cruzeiro do Sul é que a usina também transforme os resíduos sólidos dos municípios vizinhos em energia elétrica. Vale salientar que o empreendimento também fomentará a economia, gerando emprego e renda na região.
Segundo o coordenador do Núcleo de Estados da ONG CBCN, Walfrido de Assunção, o projeto deve ser iniciado em breve. “O prefeito pediu que déssemos celeridade à instalação da usina, que vai reduzir em 85% o que é destinado para o lixão. O restante é material inerte, como pedra e vidro. A expectativa é que em 12 meses a usina comece a operar”, frisou.
A comissão de avaliação composta por 12 instituições nas esferas municipal, federal e iniciativa privada irá analisar o pré projeto e num prazo de aproximadamente 15 dias dará seu parecer final de forma que a prefeitura possa proceder com as tratativas finais para implantação ou não do empreendimento no município de Cruzeiro do Sul.