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Presidente do Sintesac se manifesta sobre as declarações da nova secretária de Saúde

Por ASCOM

A Secretária de Saúde do Estado, Sesacre, Mônica Feres, completou o seu primeiro mês a frente da pasta no Acre, mas ainda desconhece os problemas enfrentados pelo setor, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde (Sintesac), Adailton Cruz, publicou uma nota discordando parcialmente do que foi expressado pela secretária durante coletiva de imprensa, esta semana, a exceção do concurso publico efetivo e a reformulação do PCCR.

“Sobre a nova secretária de saúde, já falei inclusive para o governador, discordo da indicação da mesma, por diversos motivos, dentre eles, por ser de fora do estado, desconhecer a nossa realidade e compor equipe com militares, também alheios a nossa realidade, certamente, só para conhecer superficialmente a nossa realidade, levará meses”, descreveu Cruz.

Adailton Cruz/Foto: Reprodução

Para o presidente, a visão da gestora é medicocêntrica, não sendo este o objeto de solução do sistema. “Não reconhece ou desconhece o déficit de mais de mais de cinco mil trabalhadores na área, aparentemente, é uma pessoa que já possui um conceito pessoal de resolução dos nossos graves problemas, que de longe se confluem com a nossa realidade, sejam de fluxos, acessos, estruturas organizacionais ou financiamento, assim como, trabalhadores em situação precária, sobrecarregados, mal pagos, desvalorizados e desmotivados”, afirmou.

Adailton Cruz continua dizendo que os problemas vão além de um relógio de ponto e uma suspeita de fraude em escala. “Precisamos de financiamento, de gestão, de estrutura, de valorização, estamos com salário de fome”. O sindicalista ainda relatou que está há 15 dias tentando uma agenda com a secretária, mas até agora não obteve resposta.

“Espero está equivocado, mas o ambiente é preocupante, para os trabalhadores e usuários, acredito e confio muito nos profissionais acrianos, acho essa decisão de governo um retrocesso e um desrespeito ao nosso povo e aos nossos profissionais, não adianta importar atores, se o cenário é o mesmo, mas vamos buscar manter o diálogo e, em respeito aos trabalhadores e aos usuários, vamos procurar todos os meios para avançarmos”, concluiu.

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