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Sede social do Rio Branco FC, na capital, deve ser demolida ainda este ano

Por THIAGO CABRAL, DO CONTILNET

O prédio que deveria funcionar a sede social do maior clube do estado, o Estrelão, agoniza em meio a um cenário de abandono. A construção, que fica no Centro da Capital, está há mais de meia década sem ser usada pelo clube e para que os espaço não ficasse completamente ocioso, o clube alugou a área para uma pessoa que usa o local como estacionamento privado e repassa parte do lucro para o Rio Branco.

O local está quase que totalmente destruído e tomado por mato/Foto: ContilNet

O presidente do Conselho Deliberativo do Rio Branco Football Club, Getúlio Pinheiro, conta que desde que o ex-presidente do Estrelão, Illimani Suares, assumiu a gestão do Rio Branco em 2014, que a sede já apresentava risco de desabamento e por isso a alternativa achada pelo clube seria a demolição.

O problema, segundo Pinheiro, é que como se trata de um prédio histórico, é necessário uma autorização da Fundação Elias Mansour (FEM) para demolir o local, autorização que o clube nunca conseguiu. Durante o governo de Tião Viana a FEM pretendia tombar o prédio e consequentemente o clube não conseguia a tão sonhada autorização para a derrubada da sede. Mas agora a história mudou, com a mudança de gestão no Governo do Estado, o clube já teve uma conversa com a FEM e há a promessa de que a autorização saia já no próximo mês, em agosto.

Local é usado como estacionamento privado/Foto: ContilNet

E assim que a autorização sair, o clube já se prepara para a demolição. De acordo com o presidente do Conselho, já existe um projeto de parceria com uma empresa privada para construir no espaço um empreendimento que deve gerar retorno financeiro para o clube. Ainda de acordo com Getúlio, a demolição já está autorizada pelos sócios e conselheiros, só faltando a autorização da FEM e prefeitura.

Mas nem toda a história da sede será apagado com a demolição, o presidente acredita que o clube vai precisar preservar algum aspecto do projeto original do prédio, por se tratar de uma arquitetura histórica.

Sede deve ser destruída até o fim do ano/Foto: ContilNet

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