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Vanda Milani defende Sérgio Moro na tribuna da Câmara

Por ASCOM

Em discurso realizado na tribuna da Câmara dos Deputados esta terça-feira, 2,a deputada Vanda Milani(SD) defendeu a probidade. isenção e lisura do ministro da Justiça e Segurança, Sérgio Moro. O ministro vem  sendo alvo de denúncia  de- quando  juiz federal em Curitiba-  trocar informações com o chefe da Força Tarefa da Operação Lava jato , procurador federal  Deltan Dallagnol.

Para a deputada, a notícia da suposta  troca de mensagens perdeu a credibilidade ao negar a Sérgio Moro o direito de defesa. “Moro não contou com o sagrado direito de se defender antes que a notícia fosse publicada”, argumentou . Para Vanda Milani, ao negar o contraditório, a noticia da suposta troca de mensagens-publicada pelo site Intercept Brasil- transformou-se num sensacionalismo inócuo e vazio. “Sensacionalismo não é jornalismo, mas um desvio dele”, resumiu.

“Moro não contou com o sagrado direito de se defender antes que a notícia fosse publicada”, argumentou/Foto: Ascom

De acordo com a parlamentar, todo sensacionalismo  é exagerado e enganoso, oferecendo narrativas falaciosas e conclusões falsas. Ela lembrou ainda  que Sérgio Morro considerou as mensagens manipuladas, desprovidas de qualquer autenticidade e passíveis de adulteração. “O próprio presidente Bolsonaro afirmou que o ministro Moro, em audiência pública no Senado Federal para falar sobre os vazamentos das notícias, saiu mais fortalecido de que quando entrou”.

Ilegalidade

A parlamentar fez questão de ressaltar ainda que toda interceptação dos meios de comunicação sem a devida autorização judicial é ilegal.  “ O próprio Moro afirmou que, mesmo que as mensagens fossem  parcialmente autênticas, não apresentam indícios de ilegalidade ou imparcialidade”. Por fim, Milani destacou o serviço prestado por Moro no combate à corrupção e defesa do Estado Democrático. “A Operação Lava jato ,que se confunde com a própria imagem de Sérgio Moro, foi um verdadeiro divisor de águas na história do Direito brasileiro e na defesa das instituições nacionais”.

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