Após ser acusado pela ex-companheira de premeditar com a própria mãe a morte da filha de 2 meses (Maria Cecilia Pinheiro Souza), o policial federal Dheymersonn Cavalcante Gracino dos Santos se pronunciou nesta última semana sobre o caso, quando um laudo que comprova que a criança morreu por asfixia causada por broncoaspiração foi divulgado.
O assunto comoveu os acreanos. A mãe da criança, a enfermeira Micilene Souza, acusou o pai e a avô paterna. Na noite de 8 de março, a menina foi levada ao hospital e morreu por conta de uma broncoaspiração, depois de ingerir duas mamadeiras de leite artificial.
O policial e sua mãe foram indiciados na última quarta-feira pela Polícia Civil, por homicídio doloso qualificado. Os dois estão sendo acusados de premeditar a morte da pequena Maria Cecília.
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De acordo com a Dheymerson, sua vida virou um pesadelo depois do ocorrido e disse que não teve tempo para se defender.
“Vivo um pesadelo e não tive a oportunidade de falar. Depressão profunda, perdi 10kg, perdi uma filha, perdi a paz”, escreveu para o ContilNet.
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No mesmo período do fato, o policial negou qualquer envolvimento com a morte e disse que a história foi distorcida pela ex-companheira. Micilene falou que ele teria se negado a assumir a paternidade da menina, por ser casado, chegando até mesmo a pedir que ela abortasse.
“E sou acusado por vingança”, continuou o pai.
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O LAUDO
No laudo do Instituto Médico Legal, consta que Maria Cecilia não apresentava nenhuma “lesão externa aparente”, ou seja, não tinha nenhuma marca de agressão, maus tratos, ou algo do tipo.
A conclusão da perícia é que “o óbito ocorreu por asfixia mecânica por sufocação direta, causada por broncoaspiração, em decorrência de penetração de meio líquido em vias aéreas inferiores”.
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Os outros dois laudos foram realizados pelo Instituto de Análise Forense (IAF), um deles, o toxicológico, foi realizado para saber se havia algum material tóxico no leite, mas no resultado foi apontado que não havia. O exame só não conseguiu apontar se o leite era materno, de vaca ou industrializado.
O segundo foi sobre o conteúdo estomacal da bebê, que também não apontou nenhum material tóxico no estômago e intestino da criança.