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Cardeais do Acre participarão de encontro polêmico em Roma no mês de outubro

Por TON LINDOSO, DO CONTILNET

Cardeais atacam sínodo e miram o Papa/Foto: Presidência do Peru

Cerca de 61 brasileiros, bispos titulares do Acre, Amapá, Rondônia, Roraima, Amazonas, Pará, Maranhão, Tocantins e Mato Grosso estarão presentes em um encontro com o papa Francisco em Roma, de 6 a 27 de outubro. De acordo com informações do Estadão, a reunião de alguns dos principais nomes da Igreja Católica, já alvo de críticas políticas, também vira palco do confronto interno em relação ao atual pontificado.

“As críticas de cardeais alemães ao Instrumento de Trabalho do Sínodo para a Amazônia e indiretamente ao papa Francisco deverão tumultuar o encontro”, diz um trecho da publicação. Dentre as polêmicas, o prefeito emérito da Congregação para a Doutrina da Fé (1912-1917), Gerhald Muller, de 71 anos, e seu colega Walter Brundemuller, de 90 anos – um dos signatários da carta Dubia, que pede esclarecimentos sobre a exortação apostólica Amoris Laetitia, na qual se discutem situações como a comunhão dos divorciados -, disseram que o documento sobre o Sínodo contém heresia, estupidez e apostasia.

“No livro recém-publicado Römische Begegnungen (Encontros em Roma em livre tradução), Muller acusa o papa Francisco de trabalhar pela dissolução da Igreja. No texto, há amplas críticas a aproximações com “política” e “intrigas”, além de falas sobre uma secularização da Igreja ao modelo protestante. São amplas as queixas, por exemplo, à celebração dos 500 anos da Reforma (em 2017), que teve em seu final a presença do pontífice”, diz o Estadão.

Os países estrangeiros cortados pela floresta – pertencentes ao Sínodo da Amazônia – são Bolívia, Equador, Peru, Colômbia, Venezuela, Guiana Suriname e Guiana Francesa – e também estarão no evento.

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