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Corpos estão sendo enterrados em via pública no município de Bujari; MPAC vai investigar

Por SAIMO MARTINS, DO CONTILNET 

O Ministério Público do Acre (MPE), por meio do promotor de justiça Luiz Henrique Corrêa Rolim, decidiu abrir procedimento preparatório com intuído de apurar a denúncia da moradora do município de Bujari, Márcia Helena Papayannaros, onde relatou que o cemitério da cidade, administrado pela prefeitura, estaria lotado, e com isso, os mortos estariam sendo sepultados em terrenos de terceiros e até em via pública.

A decisão foi publicada na edição do Diário Eletrônico de terça-feira (27) e o procedimento visa apurar possíveis irregularidades, existentes no Cemitério Municipal de Bujari.

“O presente procedimento foi instaurado em virtude do comparecimento da Sra. Márcia Helena Papayannaros nesta Promotoria de Justiça, a qual em suma, informou acerca da situação na qual se encontra o cemitério municipal de Bujari, relatou ainda, que o terreno do cemitério está lotado de covas, não havendo mais espaço para que outras pessoas sejam sepultadas e com isso estão ocorrendo sepultamento fora do terreno do cemitério, invadindo as propriedades que o cerca, havendo pessoas enterradas até mesmo na via pública”, diz trecho.

A denunciante enfatizou que no local existe a falta de zelo com o excesso de pessoas sepultadas sem o devido procedimento acarretou na poluição do lençol freático do local, prejudicando a população que reside naquela região”, destacou.

A publicação n° 0043/2019 do MPE diz que, “temos conhecimento da atual situação do cemitério administrado pela Prefeitura de Bujari referente a lotação, porém estamos averiguando a informação sobre pessoas sendo sepultadas fora dos limites do terreno do cemitério”, explicou o promotor.

No entanto, o ministério público informou que a Prefeitura de Bujari, está providenciando meios para a aquisição de uma área ao lado do cemitério em tela a fim de ampliar a finalidade de sepultar novas pessoas.

“Tais circunstâncias ensejam de recursos para aquisição e licenças junto aos órgãos fiscalizadores, o que demanda tempo dado o processo burocrático a que somos submetidos”, encerrou.

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