Uma investigação da Polícia Federal revela como age uma rede de caçadores de onças-pintadas, em plena Floresta Amazônica, localizada no Acre. A reportagem sobre o crime, foi exibida em rede nacional, no programa Fantástico, na noite de domingo (4). Na reportagem da jornalista Luciana Osório, sete pessoas bem sucedidas do estado, estão envolvidas na prática de crime contra animais. Dentre eles, advogados e servidores públicos.
Todos se tornaram réus após investigação, entre eles Temístocles Barbosa Freire, dentista, caçador e líder do grupo, famoso por ajudar animais no Parque Chico Mendes. O dentista prática a o crime desde 1997. Nos últimos 30 anos, mais de mil onças foram mortas.
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Os demais são: o médico Gilson Doria de Lucena Júnior, o agricultor Gilvan Souza Nunes, o ex-servidor público do Poder Judiciário do Acre, Sinézio Adriano de Oliveira Júnior, o eletricista Manoel Alves de Oliveira e Sebastião Júnior de Oliveira Costa e o agente penitenciário Gisleno José Oliveira de Araújo Sá, esposo de Fabricia Sá, gerente da SEPA do Bujari. O agente inclusive, é acusado pelo Ministério Público Federal de caçar animais silvestres em extinção.
Em meio às barbáries divulgadas em vídeo, o procurador da República Joel Bogo ficou espantado e disse que “este pode se configurar um dos maiores casos de matança de onça já registrados no país”, destacou.
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Em um trecho da reportagem, revela que em apenas um mês, mais se 30 animais foram abatidos de forma ilegal, apenas por diversão dos caçadores. Para a prática do crime, eram utilizados cães farejadores e armas. Os acusados não se manifestaram sobre as denúncias.
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