“Doença do pombo” mata dois em SP e liga alerta para doenças transmitidas pelas aves

Somente no mês de julho, a cidade de Santos, que fica no litoral do estado de São Paulo, registrou duas mortes causadas pela “doença do pombo”, a criptococose. A situação liga o alerta para a população de Rio Branco, que precisa conviver com uma grande população dessas aves espalhada pela cidade, principalmente na região do Centro da Capital.

Os homens que morreram vítimas da doença já tratavam a enfermidade há cerca de quatro meses. Os sintomas da doença são febre, fraqueza, dor no peito ou de cabeça, rigidez na nuca, náusea e vômito, tontura e sudorese noturna. Podendo ainda haver comprometimento ocular, pulmonar e ósseo.

Provocada pela inalação das fezes secas e contaminadas dos pombos a criptococose é causada por fungos, que se instalam no pulmão e se propagam para o sistema nervoso central. O Ministério da Saúde considera a doença um “importante problema de saúde pública” por causa da sua “elevada letalidade e transcendência da doença, que pode desenvolver formas clínicas graves”.

A criptococose tem tratamento, via internação, com antifungúricos disponibilizados gratuitamente pelo SUS. Como forma de prevenção é recomendada a limpeza com cloro dos eventuais locais em que se constate a presença de pombos.

Em Rio Branco até uma lei já foi proposta para acabar com as aves. Em 2013, a na época vereadora Roselane Esportes apresentou um projeto para a implementação de um serviço de combate aos pombos na cidade. A ideia era que os animais fossem capturados pelo Centro de Zoonoses e depois encaminhados para um galpão. O projeto nunca foi pra frente.

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