Há cerca de dois meses o deputado estadual Roberto Duarte (MDB) passou a andar com segurança pessoal, disponibilizada pelo Estado. Policiais militares foram designados para fazer a segurança do parlamentar e de sua família.
Nesta quarta-feira (14), Duarte disse na tribuna na Assembleia Legislativa, que iria abrir mão do benefício, mas temia pela sua segurança e da sua família.
O deputado, que apesar de pertencer a um partido da base é um dos principais críticos do governo, disse estranhar que o fato tenha se tornado público, um dias após ele questionar na casa, a contratação do jatinho.
“Se for preciso dar a minha vida pelo povo do Acre eu darei. Mas temo pela segurança da minha família. Se houver necessidade, vou mandar minha esposa e meus filhos para fora do estado. Quanto a mim, eu me viro por aqui”, disse ele, ao afirmar que poderia ser vítima de violência, sem esclarecer no entanto, de onde estariam partindo as supostas ameaças.
Duarte ressaltou porém que seu posicionamento duro na Aleac e os projetos recentes que formulou, podem torná-lo alvo de ameaças ou coisa do gênero.
Ele citou os projetos que obriga detentos a pagar pela tornozeleira, que impede condenadosa por agressão a mulheres e fichas sujas a ocuparem cargos comissionados.
No final da sessão, procurado pela reportagem para apontar quem seriam os autores das ameaças, ele se limitou a dizer que vai responsabilizar o governo do estado por tudo que vier a acontecer com ele e sua família.
