24 de abril de 2024

Idoso atropelado em Sena e transferido para Capital tem morte encefálica confirmada

Na manhã desta quinta-feira (8), a Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre), emitiu uma nota informando que o paciente Ivanildo Freire Cidão, de 70 anos, que foi atropelado em Sena Madureira teve morte encefálica confirmada nesta quinta-feira (8).

O idoso havia sido transferido para o Pronto Socorro de Rio Branco pelo helicóptero Hárpia 1 na segunda-feira (5) em estado gravíssimo e permaneceu na UTI, tendo sido diagnosticado com Traumatismo Crânio Encefálico, com sangramento ao redor e por dentro do cérebro, além de rebaixamento do nível de consciência e pressão arterial inaudível.

A nota diz que ele foi atendido e recebeu acompanhamento necessário, mas seu grau impossibilitava uma cirurgia.

Veja a nota na íntegra

Sobre paciente resgatado pela unidade do SAMU aéreo, o Governo do Estado do Acre, por meio da secretaria de Estado de Saúde informa:

O paciente Ivanildo Freire Cidão, de 70 anos, chegou ao Pronto-Socorro de Rio Branco às 16h35, do dia 5 de agosto de 2019 (segunda-feira), procedente do município de Sena Madureira. Foi resgatado pela equipe do SAMU por meio do Serviço Aeromédico (Centro Integrado de Operações Aéreas – Ciopaer) em estado gravíssimo, entubado sendo atendido prontamente. Por ser um quadro muito grave, não era possível realizar cirurgia, assim não procede a informação de que o paciente não recebeu atendimento em local adequado.

O senhor Ivanildo, que sofreu atropelamento, ficou aos cuidados da cirurgia-geral e da neurocirurgia no setor de trauma do Pronto-Socorro de Rio Branco recebendo atenção 24 horas. Seguiu na UTI recebendo os mesmos cuidados.

Na chegada, o paciente apresentava quadro clínico de Traumatismo Crânio Encefálico (TCE), com hemorragia craniana difusa, ou seja, com sangramento ao redor e por dentro do cérebro, quadro agravado por Escala de Coma de Glasgow (ECG) grau 3, impossibilitando cirurgia.

Além de rebaixamento do nível de consciência do paciente, a pressão arterial era inaudível.

Ainda no dia 6 de agosto, a avaliação neurológica registrou que o paciente continuava com escala de coma 3 e não possuía conduta cirúrgica, evidenciando dilaceração do cérebro.

Após avaliação de outro cirurgião reforçou-se o fato de o paciente não possuir conduta para neurocirurgia, já apresentando sinais de morte encefálica. No dia 7 de agosto, às 6h30, a avaliação neurológica se manteve, indicando que as chances de sobrevivência eram muito pequenas.

Nesta quinta-feira, 8, foi declarada a morte encefálica, após avaliação clínica minuciosa seguindo os padrões de protocolo estabelecido pelo Conselho Federal de Medicina.

A Secretaria de Estado de Saúde se solidariza com a família e lamenta a perda de seu ente querido reiterando a busca, todos os dias, pela melhoria do atendimento, bem como da oferta de estrutura física e de insumos para o serviço de qualidade que todo cidadão merece.

Secretaria de Estado de Saúde

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