Em um tuíte publicado na última sexta-feira (2) a ex-senadora do Acre Marina Silva critica o governo Bolsonaro e o ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles pela demissão do diretor do INPE, Ricardo Galvão. Na postagem Marina afirma que Galvão foi demitido por “sua competência, altivez e por dirigir uma instituição que não se acovardou diante das ameaças infundadas da tríade (Ricardo Salles, Gen. Augusto Heleno e Bolsonaro)”. E conclui dizendo que “o ataque ao INPE é o ataque à ciência e ao interesse público!”
Salles não gostou da postagem e respondeu a Marina dizendo que foi ela quem cometeu ataque ao interesse público, tendo trazido ao Acre durante 20 anos “miséria, falta de saneamento, caos no lixo, desperdício de recursos em fábricas superfaturadas de preservativos, de peixe, tudo sem licença ambiental… Enfim, demagogia e incompetência de mãos dadas”.
Ataque ao interesse público foi o que ?e ?fizeram por 20 anos no Acre: miséria, falta de saneamento, caos no lixo, desperdício de recursos em fábricas superfaturadas de preservativos, de peixe, tudo sem licença ambiental… Enfim, demagogia e incompetência de mãos dadas https://t.co/DxbZkeyp0j
— Ricardo Salles MMA (@rsallesmma) August 3, 2019
O curioso é que o ministrou usou dois emojis para se referir a Marina, um de tartaruga, apelido dado a ex-ministra pelo colunista da Folha de São Paulo José Simão e um de melancia, referência do mundo político aos militantes da Rede, “verde por fora e vermelho por dentro”.
Quem ainda apareceu no imbróglio e saiu em defesa do ministro foi o deputado federal e filho do presidente Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro. “Não foi a toa que Jair Bolsonaro obteve a sua maior votação em 2018 no estado do Acre: 77,2% no segundo turno. Adiante, Ministro”, disse o provável novo embaixador do Brasil nos Estados Unidos, na rede social.