Em uma nota divulgada nesta quarta-feira (28) pelo Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Acre (Sintesac), o presidente do movimento, Adailton Cruz, disse que o governo do estado reagiu de maneira abusiva e retaliativa ao negar o seu pedido de licença para atuar com exclusividade na condução do seu mandato.
O pedido feito pelo sindicalista incluía o afastamento de sua função no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb), onde atualmente exerce jornada de trabalho como enfermeiro.
“Mesmo tendo esse direito líquido e certo garantido no estatuto do servidor (lei complementar n° 39/93), teve seu pedido de licença para exercer o mandato, e se empenhar ainda mais nas demandas sindicais e dos trabalhadores em saúde, negado pelo governo Cameli, em uma clara ação retaliativa ao trabalho que o mesmo realiza e ao enfretamento que tem feito, em busca de melhorias salariais, condições de trabalho e na qualidade da assistência em saúde aos acreanos”, diz a nota.
De acordo com Cruz, o posicionamento do executivo mostra de forma intencional o desejo de prejudicar um eventual movimento grevista e uma atuação mais combativa. O gestor disse ainda que o argumento utilizado pelos órgãos do governo é o de que o sindicato não tem registro ativo – o que considerou improcedente.
“O governo do estado por meio da PGE, SGA e Sesacre negaram o pedido, de forma intencional e protelatória, com vistas a prejudicar um eventual movimento grevista, e uma atuação ainda mais combativa, com uma argumentação descabida, inverídica e desnecessária de que o sindicato não tem registro ativo, fato improcedente e descabido”, esclarece.
Adailton foi reeleito no dia 4 de junho de 2019, quando foi designado para gerenciar o sindicato por mais 3 anos.
“O gestor nunca usou este direito, até a presente data, requisitou no atual governo, justamente para ter mais tempo no desempenho das ações sindicais e evitar perseguições dos gestores, e contribuindo ainda mais em todos os movimentos sindicais em âmbito estadual, e garante que independente disso seu empenho continuará o mesmo”, conclui no último parágrafo da nota.