Morador na comunidade Santa Apolônia, no rio Purus, o pescador identificado por Gilvan Raulino da Silva, de 44 anos, teve a casa destruída pelo fogo, na última quarta-feira. Ele, a esposa e dois filhos haviam saído para a Igreja quando houve o sinistro.
O pescador acredita que o motivo do incêndio foi a explosão da bateria de uma lanterna importada que estava recarregando na tomada de energia elétrica há mais de 24 Horas.
“Não tirei nada, quando voltei estava só a cinza. A casa era coberta de palha e isso facilitou a propagação do fogo. Ainda bem que os irmãos da Igreja e a população de Sena estão me ajudando. Fiquei apenas com a roupa do corpo, mas graças a Deus estou refazendo minha vida”, disse Gilvan em entrevista ao programa radar 104.
Segundo ele, tinham na casa um freezer, um televisor, sofá, colchão, antena parabólica, fogão, celular e outros utensílios domésticos, que se transformaram em cinzas.
SEGUNDO INCÊNDIO À RESIDÊNCIA NA REGIÃO
Um fato curioso é que outra residência também acabou sendo totalmente destruída pelo fogo, na comunidade Estirão do Alcântara, vizinha ao primeiro incêndio, na mesma semana. De acordo com testemunhas, a casa do ribeirinho identificado apenas como Valdir, acabou-se em cinzas.
As causas ainda não foram esclarecidas, mas requer investigação das forças de segurança. No entanto, os moradores não acreditam em ação criminosa. E, a exemplo do primeiro, acreditam que o fogo iniciou através da rede elétrica.
Segundo consta, no segundo caso, o dono da propriedade foi internado no hospital de Sena após ser atingido por parte do telhado em chamas. Valdir teria sofrido queimaduras no braço, ao tentar tirar um colchão que estava no quarto. A vítima segue em fase de recuperação.