Por volta das 16h30 desta sexta-feira (13), o Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelos três desaparecidos no rio Madeira, em Porto Velho. O barco onde estavam as vítimas virar durante um vendaval, que ocorreu em 6 de setembro.
De acordo com o major da corporação Iranildo Andrade, a previsão inicial era de que as buscas encerrassem ao meio dia, mas os trabalhos se estenderam até o fim da tarde.
“Infelizmente, nenhum vestígio foi encontrado. Todos os protocolos foram realizados. Também não há mais expectativas. As estatísticas do rio Madeira são de menos de 10% de sucesso”, reiterou.
Segundo os Bombeiros, as equipes de resgate que executam os trabalhos de busca fluvial pela região do acidente voltaram ao local às 7h30 desta sexta. A corporação também informou que as buscas seguiram intensas até o encerramento, conforme protocolo.
O cinegrafista da Rede Amazônica, Clebson Ribeiro, é um dos desaparecidos no naufrágio. A área onde o barco virou no rio, segundo os Bombeiros, tem bastante profundidade e correnteza forte, o que dificultou o trabalho de busca pelas vítimas.
Além de mergulhos na região de Portochuelo, as equipes fizeram buscas fluviais com embarcações.
Entenda o acidente
A embarcação com as três vítimas virou durante um vendaval no Rio Madeira, na noite de sexta-feira (6). Uma testemunha viu o acidente. No barco estava Clebson, a irmã do cinegrafista, Cleidiane Ribeiro da Cunha, e um outro homem, ainda não identificado.
As buscas pelos desaparecidos começaram na manhã de sábado (7). Um helicóptero do Núcleo de Operações Aéreas (NOA) chegou a ser usado na ação de resgate.
Na sequência, um grupo dos Bombeiros tentou retomar as buscas por cinco pontos da região, mas não foi possível. Na manhã deste domingo os trabalhos foram retomados por volta das 7h e encerram no final da tarde. As vítimas ainda não foram localizadas.
O local onde a embarcação afundou fica a cerca de 50 quilômetros da área urbana de Porto Velho. Uma testemunha viu a embarcação virando na água com as vítimas.
Segundo parentes, a família havia feito um passeio até uma praia e retornava para um sítio instantes antes do barco ser atingido pelo vendaval.
Na última segunda-feira (9), a repórter Maríndia Moura se emocionou ao falar ao vivo, no Jornal de Rondônia, sobre a trajetória do colega na Rede Amazônica.
Clebson Ribeiro da Cunha entrou na Rede Amazônica em 2009, como motorista, e depois foi promovido para cinegrafia. Ele está afastado da função há mais de um ano por problemas de saúde.