Você está sentado no escorregador da OCA, fingindo monitorar sua senha e divagando entre o resultado do campeonato brasileiro e as notícias da política local e inesperadamente: “eureka!” Nasce uma ideia!
Platão achava que as ideias vinham de uma força superior. Já Freud, da sublimação de impulsos reprimidos.
Não importa a sua área de atuação, se trabalha com publicidade, como é meu caso, ou com logística de comércio exterior, as ideias parecem ter vida própria. Ainda assim, elas só aparecem para quem as procura, e elas têm valor!
Mas qual valor? Para os freelancers é sempre um momento delicado a etapa de estipular valor por suas ideias e artesanatos, afinal, estamos falando de valores distintos: imaterial versus material.
No ramo imobiliário, um mesmo padrão de casa pode ter valores completamente diferentes se for considerada a sensação de segurança de cada lugar, por exemplo.
No caso dos freelas, um serviço executado pode ter preços diferentes, ainda que pareçam o mesmo serviço, pois muitas vezes os prazos são curtos, a dificuldade de comunicação com o cliente varia ou a considerar-se a variação da demanda.
Como regra, é prudente cobrar o valor que mais lhe pareça justo ao seu labor e evitar, ao máximo, valores muito abaixo do mercado, sob pena de se desvalorizar diante da sua classe profissional e, consequentemente, perante os clientes.
Já se você contrata prestação de serviços freelancer, não desvalorize o profissional apenas porque ele não lhe oferece uma sala climatizada e um capuccino. Muitas vezes, isso não é garantia alguma de bom trabalho.
Preços justos motivam os profissionais a trabalharem com ainda mais capricho e satisfação e isso se refletirá no produto, seja na campanha publicitária ou na tapioca recheada com café com leite. Duas pra viagem, por favor!
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