18 de abril de 2024

Gladson diz que não irá revogar exonerações e avisa: “Mais cargos podem sair”

Após a reunião com a equipe do governo, os deputados e o líder do governo, José Luiz Tchê (PDT), ouviram do vice-governador Major Rocha (PSDB), que as exonerações de 340 cargos comissionados, divulgadas na tarde de quinta-feira (19) poderiam ser revogadas. No entanto, em entrevista ao ContilNet, Gladson Cameli afirmou que não irá voltar atrás no decreto de exoneração dos servidores, e que poderá haver uma nova lista da temida ‘degola’.

“Não vou voltar atrás. Eu não estou fazendo isso por questão de retaliação não, é por uma questão de responsabilidade. Eu não vou me ferrar por causa dos outros. Isso não é birra por causa dos vetos. Isso precisa ficar bem claro”, declarou.

O chefe do executivo estadual ressaltou que vem tentando vender a dívida do estado, e que ‘vem fazendo o dever de casa´’. “Não posso ultrapassar o limite da Lei de Responsabilidade Fiscal”, explica.

Cameli disse ainda que se for necessário fazer uma nova lista de exonerados para diminuir os gastos com pessoal, conforme previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), outros cargos comissionados serão ser exonerados.

“Ainda vai vir mais. Eu não estou em briga com a Assembleia, o que estou querendo é que o estado tenha a garantia de que todos sejam tratados iguais”, explicou, ressaltando que sua equipe de governo fez um levantamento baseado em pessoas que não estavam cumprindo seus horários nas repartições em que foram nomeadas.

“Eu pedi aos secretários que fizessem uma lista de quem não está indo trabalhar, ou de quem não está servindo. A oportunidade foi dada, não querem, paciência! Muito bonito isso, enquanto tem muita gente querendo uma oportunidade para trabalhar”, argumentou.

O governador esteve reunido com o líder do governo, Luís Tchê, na noite de ontem, mas a conversa parece não ter convencido ao chefe do executivo a voltar atrás. Após a reunião com Cameli, Tchê retornou à Aleac, onde, junto com deputados da base aliada estenderam uma reunião até as 21 horas.

Ao sair da sala de reunião, Tchê não afirmou à imprensa que Gladson revogaria os decretos de exoneração de 340 pessoas, e também não disse se iria continuar na base do governo. O clima ontem na Aleac era de tensão.

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