Gladson garante resolver reivindicações, mas não vai exonerar o coronel  

Em reunião realizada com o governo essa semana, o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado do Acre (Sintesac), solicitou que Gladson Cameli (Progressistas), entregasse a demissão do secretário-adjunto administrativo Jorge Resende, como parte das negociações em uma conversa as portas fechadas que será realizada na Casa Civil na manhã desta quinta-feira (19). No entanto, em entrevista ao ContilNet na noite de quarta-feira (18), o chefe do executivo garantiu que não vai ceder a pressão do sindicato e com isso, não irá demitir o coronel. Mas deixou claro:  vai atender as principais reivindicações da categoria gradativamente.

“Não existe hipótese de demitir o coronel, não há motivo algum para isso. Não vou aceitar ser colocado na parede pelo sindicato, até porque eu fui eleito pelo povo. O coronel não chamou os servidores de vagabundos, mas sim, aqueles que lhe agrediram”, destacou.

No entanto, Cameli ressaltou que as reivindicações da categoria são legítimas e que vem trabalhando para atender os principais pedidos, como condições de trabalho, etapa alimentação, revisão do PCCR (Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração) e uma definição quanto aos servidores do Pró-saúde, cuja está última questão, Gladson frisou que essa semana estará enviando um projeto à Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) no intuito de regularizar os servidores.

“A Procuradoria deve enviar um projeto à Assembleia para a regularização desses servidores, que foi inclusive, uma promessa de campanha”, declarou.

No tocante às demais reivindicações, o chefe do Palácio Rio Branco pontuou que em decorrência da crise financeira do Estado, pretende solucionar apenas quando houver a venda das dívidas do Acre, herdadas pela gestão anterior. “Assim que resolver essa venda das dívidas, vamos solucionar essas reivindicações, haja vista que, no momento não temos como garantir os pedidos, até porque, não vamos ter como pagar”, argumentou Cameli.

RELEMBRE O CASO

O servidores da Saúde entraram em greve no último dia 10 de setembro em Rio Branco, no entanto, no segundo dia de paralisação, a justiça decidiu suspender o movimento grevista. A alegação da juíza, foi que o sindicato não estava cumprindo o limite de 40% de servidores atendendo nas unidades de Saúde. Caso eles mantivesse a greve, teriam que pagar R$15 mil reais por hora de manifestação.

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