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Governo implementa programa inédito de recuperação ambiental do rio Acre

Por ASCOM

Convênio firmado entre o governo do Estado e o Ministério dos Recursos Hídricos para realizar estudos nas encostas do rio Acre, com o objetivo de identificar danos e tocar projetos de recuperação ambiental, é uma resposta da gestão Gladson Cameli em um momento em que a pressão por políticas públicas de preservação ambiental está no centro das discussões em todo o mundo.

As ações ambientais inovadoras para o principal afluente do estado serão financiadas com recursos na ordem de R$ 5,5 milhões, fruto de emenda do senador Márcio Bittar em esforço conjunto com o governo do Estado, junto ao governo federal, na captação desses recursos que já estão disponibilizados para o Estado.

De imediato, a Secretaria Estadual de Infraestrutura e de Desenvolvimento Urbano (Seinfra) vai avançar, modelando o termo de referência para publicar a licitação, na expectativa de contratação ainda este ano, com perspectivas de início dos estudos na bacia hidrográfica do rio para o próximo ano.

O secretário Thiago Caetano adianta que, tão logo se conclua os levantamentos em tudo que se refere ao rio Acre, o passo seguinte será agilizar a execução dos projetos, elaborados a partir das soluções apontadas nos estudos, para que os resultados apareçam a curto prazo.

“São as melhores expectativas, trabalhar um projeto inovador, voltado para a recuperação e preservação dos recursos hídricos, um dos maiores bens da humanidade e do próprio Estado do Acre, dos quais dependem toda a população”, destacou o secretário.

Na prática

Serão elaborados estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental para construções de alternativas para contenção de grandes cheias e grandes estiagens, com pequenas barragens, canais laterais.

Também serão propostas alternativas para o abastecimento de água, além de estudos de macrodrenagem para construção de bacia de contenção, controle e melhoria do saneamento básico para evitar o lançamento de dejetos ao longo do sistema de drenagem.

Os estudos inovadores ao longo da Bacia do Rio Acre deverão identificar fatores que contribuem para as grandes alagações, grandes cheias que penalizam cidades acreanas, especialmente Rio Branco, bem como na parte de esgotamento sanitário lançado in natura ao longo do rio.

Cheias e estiagens

O senador Márcio Bittar destacou a necessidade de centrar esforços para atacar de frente os dois grandes problemas ambientais que atingem o rio Acre, tanto as grandes estiagens como as grandes alagações. Portanto, segundo Bittar, esse compromisso foi firmado na campanha e está sendo cumprido com seu mandado dedicado a fazer gestão junto ao governo federal e na parceria com o governo do Estado para resolvê-lo.

O senador analisa, ainda, que as alagações causam prejuízos incalculáveis para o Estado, e as estiagens causam transtornos com o rio seco para quem depende do transporte fluvial e gera problemas com o abastecimento.

Diante da complexidade do problema, explica Marcio Bittar, o ministro de Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, liberou logo os recursos em sua totalidade. Na primeira etapa do projeto serão levantados os dados e informações; na segunda, os projetos serão feitos e executados.

“Um projeto audacioso, que merece a dedicação do mandato de um senador da República para resolver essa complexidade. Contudo, há uma sintonia com o ministro do meio ambiente, com o governo Bolsonaro, com o governo Gladson Cameli e com o secretário de Infraestrutura, um incansável trabalhador para que esse projeto desse certo”, avaliou Bittar.

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