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Rede de atenção psicossocial de Rio Branco é apresentada a alunos de enfermagem

Por ASCOM

Com o objetivo de apresentar a Rede de Atenção Psicossocial (Raps) de Rio Branco e os serviços oferecidos em saúde mental disponibilizados pela Prefeitura de Rio Branco, foi realizada na tarde desta terça-feira (03) uma roda de conversa com os alunos do 6º período de Enfermagem da Universidade Federal do Acre (UFAC).

A enfermeira Vanessa Rodrigues de Araújo Velasco, coordenadora da área técnica de saúde mental da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), explicou que a atividade faz parte da programação alusiva ao Setembro Amarelo.

“É uma alusão ao mês de prevenção ao suicídio e valorização da vida. É preciso conscientizar as pessoas que não é frescura nem falta de Deus. É preciso entender que as pessoas que tem tentativa ou ideia suicida ou perfil de depressão e ansiedade que é uma doença que precisa de acolhimento e tratamento correto.”, destacou.

Durante a palestra, foi apresentada toda a rede de acolhimento disponível na rede pública. “Os alunos serão os profissionais e amanhã por isso é necessário que compreendam quais os serviços de saúde mental e a importância do acolhimento, o papel da atenção básica e o papel da média e alta complexidade em relação a uma pessoa que esteja em tentativa de suicídio ou transtorno de pânico ansiedade ou depressão.”, concluiu.

Sobre o Setembro Amarelo

O movimento do setembro Amarelo é mundial e ocorre no Brasil desde 2014. Ele tem duração de 30 dias e foi escolhido para acontecer no nono mês do ano, pois o dia 10 de setembro é o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio. Ele foi trazido ao Brasil pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), Conselho Federal de Medicina (CFM) e Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).

O setembro Amarelo é importante, pois esse problema de saúde pública que estamos encarando agora, o suicídio, é causado, principalmente, pelo desconhecimento das pessoas sobre as causas do suicídio e os tratamentos para evitar que ele aconteça. Muitas vezes, familiares e amigos não reconhecem os sinais de que alguém próximo tirar a própria vida. E ainda, muitas vezes, a própria vítima não entende que precisa de ajuda e acaba se afundando cada vez mais em uma solidão desesperadora. Por isso, é preciso falar sobre suicídio e discuti-lo abertamente.

Em 2014, um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontou que o Brasil é o 8º país com a maior taxa de suicídios do mundo. Em Rio Branco no ano de 2018, o Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb) registou 1132 atendimento no plantão psicológico, sendo que deste número (394 pessoas) deram entrada com tentativas de suicídio notificadas e acompanhadas na unidade.

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