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Vacinação infantil tem menor índice em 16 anos e pode ser responsável por epidemia de sarampo

Por THIAGO CABRAL, DO CONTILNET

Dia D de mobilização da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Sarampo.

Há três anos o Brasil era certificado pela ONU como um país livre do sarampo. A situação começou a mudar no ano passado, quando um surto da doença atingiu a Região Norte do país, já neste ano a epidemia se concentrou sobretudo no estado de São Paulo.

Em 2018, o estado do Amazonas registrou quase 10.000 casos de sarampo. Proporcionalmente, a cidade de Manacapuru foi a segunda mais atingida pelo Sarampo no Brasil no ano passado, foram 400 casos para uma população de 95 mil habitantes, atrás apenas de Manaus. Já São Paulo registrou neste ano 2.300 casos, o que corresponde a 98% do total do país.

Dados do Ministério da Saúde mostram que no ano passado a vacinação infantil atingiu os menores índices dos últimos 16 anos. Um em cada quatro municípios tem crianças e bebês com cobertura de vacinas abaixo do ideal e sete de oito vacinas infantis com cobertura abaixo da meta.

O infectologista Carlos Magno Fortaleza, da Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Botucatu, faz a relação entre a queda da vacina e a epidemia da doença. “É sempre importante fazer esse paralelo entre os surtos. E, no caso, é preciso apontar a queda vacinal”, diz.

No Acre, de acordo com a Vigilância Edipemiológica do Estado, foram registrados cinco casos suspeitos de sarampo este ano, todos descartados. No ano passado foram 66 casos suspeitos, também descartados por critério laboratorial. Os últimos casos confirmados de sarampo no estado do Acre foram no ano de 2000, ou seja, há 19 anos não existem casos confirmados no estado.

Com informações do UOL

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