Os esforços dos executivos estadual e municipal para manter a educação do Acre com excelentes condições de ensino, professores capacitados e remuneração adequada, são inúmeras, e isso é fato.
Em julho, o Governo do Estado do Acre, por meio da Secretaria Estadual de Educação (SEE), autorizou o pagamento do prêmio de Valorização de Desempenho Profissional (VDP) para quase 5 mil servidores efetivos, no mês de julho, cumprindo a promessa feita no início do ano. Além dos efetivos, os provisórios também receberam a gratificação. O investimento foi de aproximadamente R$ 9 milhões.
Com relação ao cenário municipal, a prefeitura de Rio Branco publicou nesta terça-feira (15), na data em que se comemora o Dia dos Professores, um edital com mais de 500 vagas para professor efetivo no município. Além disso, a prefeita Socorro Neri, quando participou em Brasília das discussões sobre o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica, na última semana, destacou a luta da capital acreana pela valorização dos profissionais da Educação.
Embora todos esses avanços tenham ganhado destaque, a realidade do estado, com base na avaliação realizada pelo Infográfico do jornal Gazeta do Povo, não é muito boa quando se fala em pagamento salarial dos professores.
Os dados mostram que o Acre, até abril de 2019, quando foi publicada a pesquisa, registrou o 2º pior piso do país, com o valor de R$ 1.842, perdendo apenas para o estado do Rio Grande do Sul, que oferta a média de R$ 1.298 aos educadores.
Para 2018, o MEC estipulou o piso salarial do professor em R$ 2.455,35 para uma jornada de 40 horas por semana. Em 2019, foi definido um reajuste de 4,17%, passando para R$ 2.557,74.
Embora a perspectiva não seja de muito otimismo, estatisticamente houve um avanço significativo no estado de 2015 para 2018.
O estado com o melhor piso no ranking é o Maranhão, que paga R$ 5.751.
