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Companheira de Ayres Rocha no JN fica irritadíssima e dispara indiretas ao vivo

Por TON LINDOSO, DO CONTILNET

Jéssica Senra, uma das primeiras jornalistas do interior que participou do esquema de revezamento do Jornal Nacional e dividiu a bancada com o acreano Ayres Rocha, usou seu espaço para na Globo para reclamar da homofobia. Ao vivo, a jornalista pediu respeito por gays e mulheres, viralizando nas redes sociais.

Jéssica dividiu a bancada do Jornal Nacional com Ayres Rocha/Reprodução/TV Globo

A apresentadora do Bahia Meio Dia ficou revoltada com um caso de homofobia e não poupou palavras ao vivo na emissora. Depois de noticiar um homicídio motivado por homofobia, a jornalista quebrou o protocolo global e emitiu sua opinião.

“Segundo a vítima, o suspeito perguntou a ele, o Marcelo, se ele não tinha vergonha de fazer ‘isso’ na frente de pais de família. ‘Isso’ era carinho, era beijo. Quer dizer, beijar e fazer carinho em alguém, na cabeça do homofóbico, ofende. Mas agredir e tentar matar não ofende? A homofobia é isso, é ignorância, é falta de qualquer lógica”, disparou Jéssica.

A jornalista relacionou dois temas presentes e enraizados na sociedade: machismo e homofobia. “Uma das explicações para homofobia é que ela tem a ver com machismo, com a ideia de superioridade do homem sobre a mulher. Perceba que muitos homossexuais são chamados de ‘mulherzinha’, como se isso fosse ofensivo, como se ser mulher fosse uma ofensa, porque o modelo de homem na nossa sociedade é baseado na masculinidade viril e agressiva. Os homossexuais mais afeminados, inclusive, são mais discriminados do que aqueles que não são. Por isso a gente sempre diz que o combate ao machismo precisa ser de absolutamente toda a sociedade. Que é uma coisa absolutamente irracional”, finalizou Jéssica.

Em entrevista ao BHAZ, Jéssica disse usar sua visibilidade para falar de temas importantes e presentes na sociedade. “Comentou não só de homofobia, mas também de racismo, machismo, misoginia, machismo. É nosso dever provocar reflexões”, disse.

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