O Ministério da Economia divulgou os dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), que apontam um crescimento do emprego formal no país no ano passado. De acordo com o estudo, 2018 fechou com 46,63 milhões de vínculos formais de emprego, 349,5 mil a mais do que em 2017, um aumento de 0,8% nos postos com carteira assinada no país.
Quatro das cinco regiões do país apresentaram aumento, sendo que o Nordeste teve o maior aumento relativo na oferta de vagas, 1,21%. A região Norte também teve um aumento do estoque de empregos formais, que diz respeito ao número de vículos ativos em 31 de dezembro de cada ano. A região tinha 2.641.623 empregos em 2017 e aumentou para 2.667.086 em 2018, uma variação positiva de 0,96%. Das 27 unidades da federação, 19 fecharam com desempenho positivo no emprego formal.
Apesar da alta nacional e da região, o Acre registrou queda nos números. Eram 131.291 empregos formais em 2017 contra 126.304 em 2018, uma variação de -3,8%. No total foram 4.987 vagas a menos no estado.
Já com relação ao trabalho intermitente, que foi introduzido com a Lei 13.467/2017, e entrou em vigor em 11 de novembro de 2017, o país contratou 61.705 pessoas nesta modalidade em 2018. São Paulo foi o campeão, com 18.533 pessoas trabalhando desta forma. Já o Acre só ficou na frente de Roraima, foram 74 trabalhadores na modalidade em 2018; Roraima teve 57.
Na modalidade de trabalho por tempo parcial, introduzida pela mesma lei, novamente São Paulo lidera (37.191) e o Acre (173) fica na penúltima posicão, mas desta vez a frente do Amapá (166).
O estudo revelou ainda que a remuneração média do trabalhador acreano é maior que a média da região Norte mas menor que a média nacional. Em 2017 a média de salário dos acreanos era de R$ 2.980,54. Já em 2018 essa média aumentou para R$ 3.033,67, uma variação de 1,78%. No Norte o aumento foi de 2,19%, passou de R$ 2.843,20 em 2017 para R$ 2.905,37 em 2018. Já no país, houve uma redução de -0,47%, passando de R$ 3.075,32 em 2017 para R$ 3.060,88 em 2018.