Filme de Will Smith tem tanta tecnologia que os cinemas não estão prontos

Com estreia prevista para quinta-feira (10), o longa-metragem Gemini Man (Projeto Gemini, no Brasil), estrelado por Will Smith, não poderá ser exibido em sua melhor forma na grande maioria dos cinemas. Isso porque o filme utilizou técnicas de gravação tão avançadas que praticamente nenhum cinema nos Estados Unidos consegue reproduzir o filme com perfeição.

Gravado em 120 frames por segundo (FPS), resolução 4K e com o uso de câmeras 3D, o filme foi exibido em sua real capacidade durante a première no TCL Chinese Theatre, em Los Angeles. A reprodução fiel só foi possível graças ao uso de dois projetores especiais. A técnica deve ser replicada em salas na Ásia.

Conforme reportado pelo Polygon, poucas salas de cinema nos Estados Unidos estão preparadas para exibirem o filme com a chamada tecnologia 3D+, que alia a taxa de quadros elevada com os efeitos tridimensionais. Segundo a Dolby Cinema, 14 unidades no país, todas da rede AMC, poderão fazer isso. Contudo, apenas em resolução 2K.

Não é de se estranhar. A maioria das produções do cinema são feitas utilizando 24 frames por segundo. Em 2012, com o lançamento da aventura fantasiosa O Hobbit, dirigida por Peter Jackson, uma nova leva de filmes produzidos com 48 FPS começou a chegar às telonas.

Contudo, isso não significa que a obra dirigida por Ang Lee não será reproduzida em outras salas de cinema. O filme foi adaptado para rodar em projeções que variam de 24 até 120 frames por segundo e em versões 2D e 3D.

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