19 de abril de 2024

Ilderlei não sabe se será candidato, mas Vagner Sales não estará em seu palanque

Em Rio Branco, para participar da reunião da bancada federal de deputados e senadores com os prefeitos de todos os municípios do Are, o de Cruzeiro do Sul, Ilderlei Cordeiro, concedeu entrevista exclusiva ao ContilNet, na qual falou de sua administração, de projetos para o futuro e, claro, de política. O prefeito disse que não tem ainda uma candidatura à reeleição como foco e que, no momento, é candidato apenas em fechar seu mandato com grandes obras e a recuperação da infraestrutura da segunda maior cidade do Acre.

Mas, ainda sobre política, ele já sabe que, se for candidato ou tiver que apoiar alguém de seu grupo, não terá em seu palanque o ex-prefeito Vagner Sales, que o apoiou nas eleições de 2016. Cordeiro disse que foi o próprio Vagner Sales que se afastou de sua administração por perceber que não teria influencia na Prefeitura. “Não temo nenhum candidato deles”, disse o prefeito, que se diz contente com as manifestações de apoio do governador Gladson Cameli.

Ilderlei em conversa com a empresária Wânia Pinheiro e o repórter Tião Maia/Foto: ContilNet

Ilderlei Cordeiro acha que se recuperou junto à opinião pública exatamente pela força de seu trabalho, diz que não teme as investigações do Ministério Público sobre sua administração e as relações com a ONG CBCN. Também falou sobre a decisão de mandar derrubar o Portal da Avenida Mâncio Lima. A seguir, os principais trechos da entrevista:

Prefeito, vou começar esta entrevista com uma pergunta que todo mundo se faz lá em Cruzeiro do Sul: o senhor é candidato à reeleição no ano que vem?

Ilderlei Cordeiro – Meu Deus! Eu sou candidato, posso dizer, a concluir bem este mandato, até o ano que vem, fazendo as obras com as quais me comprometi, para a Glória de Deus. Não está ainda no meu foco uma candidatura à reeleição. Estou trabalhando para concluir bem o mandato. Estou orando a Deus e pedindo direção. Se os caminhos se abrirem, pode ser que a gente venha abrir o debate sobre este tema no ano que vem. Neste ano, estou cuidando para concluir bem as obras para que no ano que vem, se for o caso, a gente possa cuidar de campanha, numa possível eleição minha ou de um candidato do nosso grupo, alguém que possa cuidar de dar continuidade ao nosso trabalho que certamente vai ficar na historia com a recuperação de ruas, coleta de lixo, cuidados com a cidade, no cuidado ambiental. Eu não tenho dúvidas disso. A gente tem muitos projetos bons em andamento que precisam ter continuidade, para que Cruzeiro do Sul possa ser um polo econômico e de desenvolvimento, para gerar emprego e renda através do turismo e das estruturas econômicas que estamos criando, pelas nossas mãos ou pelas mãos de um candidato do nosso campo.

O senhor fala assim, mas todos falam que no fundo o senhor será candidato. Por que fala assim? Tem dúvida?

Na verdade, eu nunca fui um entusiasta da reeleição. Sempre falei contra, desde que era deputado. Sou contra porque, quando você sai de uma eleição para ir para outra, muitas pessoas pensam assim: agora, como ele está no mandato, tem que fazer alguma coisa por mim para que eu possa votar nele para um segundo mandato. Eu nunca fui a favor porque até grupos políticos mesmo dizem: olha, não te apoiei o mandato passado, mas se você me ajudar agora, eu te ajudo. Nunca fui a favor disso, de ter que dar alguma coisa para ter o apoio das pessoas. Essa barganha, esse negócio do toma lá da cá nunca fez o meu perfil.

Mas se for necessário, apesar disso, o senhor será candidato à reeleição?

Se justamente o quadro de composição e alianças e os partidos disserem que sou um candidato que pode voltar e dar continuidade ao trabalho que estamos fazendo, eu posso avaliar e tomar essa decisão Mas só a partir do no que vem.

O governador Gladson Cameli já disse que, o senhor sendo candidato à reeleição, ele o apoia. Como o senhor ver e recebe este tipo de apoio?

O governo do Estado, e em especial um governador como é o governador Gladson Cameli, sempre será muito importante. Quem é que não quer o apoio de um governador ou do Governo de um Estado para qualquer candidatura? O Governo tem sua estrutura, de parceiros e de aliados. Então, tudo isso resulta num apoio muito importante. Numa possível candidatura minha à reeleição ou de um candidato do nosso grupo político sempre será bem vindo o apoio do governador e do governo do Estado.

Quando o senhor diz o “nosso grupo” é lógico que, por exclusão, o ex-deputado Vagner Sales, que o apoiou para a Prefeitura, está fora. É isso?

Na verdade, em politica você nunca pode dizer um não, um não definitivo em relação a apoio. Mas eu não tenho interesse em apoio do ex-prefeito Vagner Sales como sendo um apoio interesseiro, sempre querendo algo. Política não se faz assim.

Foi por isso que o senhor rompeu com ele? Ele queria de fato mandar na sua administração?

Não é que ele quisesse mandar. É que ele mesmo se afastou porque viu que as coisas não seriam do jeito que ele imaginava e por isso, automaticamente, se afastou da gestão.

O senhor sendo candidato à reeleição sente-se preparado para enfrentar o grupo dele, que é um grupo tão forte que, em 2014, conseguiu eleger a filha dele a deputada federal com pouco mais de 30 dias de campanha?

O ex-prefeito Vagner Sales sempre teve e tem o seu reduto eleitoral. É um politico que tem seus votos e a gente não pode realmente menosprezar nenhum grupo político e nenhuma pessoa ou menosprezar quem quer que seja – aliás, quem somos nós para menosprezarmos qualquer pessoa? Mas, analisando como estava a estrutura do então prefeito em 2014 para eleger a filha em 40 dias de campanha, talvez qualquer outro, que tivesse no lugar dele, também conseguisse. Ele, naquela época, já estava no cargo de prefeito há cinco anos e meio. Ele já tinha uma história de trabalho. Por isso eu creio que qualquer um de nós com cinco anos e meio de mandato, com uma história de trabalho prestado, pode eleger um candidato seu. Eu estava com um ano e meio de mandato em 2018 e o nosso grupo lançou meu tio (Rudlei Estrela) como candidato a deputado federal. Depois que o Vagner Sales não quis meu apoio, eu apoiei o meu tio e, com apenas um ano e meio de mandato na Prefeitura e com uma rejeição terrível no município, por causa dos problemas que enfrentamos no município, e mesmo assim obtivemos mais de 12 mil votos para ele. Então, imagine o que não teríamos feito se eu já estivesse com cinco anos e meio de mandato, talvez eu tivesse uma força política igual ou maior que aqueles que estavam com esse tempo na gestão.

É público e notório que o senhor diminuiu muito sua rejeição na cidade em relação aos primeiros meses da gestão. Isso se deveu a ida de sua irmã Ildelcleide para ajudá-lo? Parece que ela vem fazendo a diferença em relação ao senhor. É isso?

A minha irmã é, sim, uma boa técnica, principalmente nesta parte administrativa. Então, você que está num cargo público administrativo e se não tiver uma equipe para te ajudar e sendo de sua confiança, você vai ser obrigado a querer fazer tudo sozinho. Eu estava fazendo tudo sozinho. Só conseguia sair da Prefeitura por volta das dez da noite. Hoje eu consigo sair da Prefeitura mais cedo e vou andar nas ruas e encontrar as pessoas. Eu não estava antes conseguindo andar porque era só cuidando de papel e cuidando de viajar para ir atrás de recursos. Então, além de fazer tudo isso, ainda tinha a obrigação de, mesmo que raramente, sair pela cidade para fiscalizar alguma obra. Então isso me causou um certo distanciamento com o povo criou essa rejeição do início da minha gestão. Mas agora não. Minha irmã está lá, me ajudando na parte burocrática. Ela é muito inteligente, competente e dedicada. Com isso, eu tenho mais tempo para fazer política e estou na rua, conversando com as pessoas, fiscalizando obras, consultando sobre outras a serem feitas e viajando em busca de recursos para serem aplicados na nossa cidade.

A candidatura do senhor Fagner Sales, filho do ex-prefeito Vagner, não lhe mete medo?

De jeito nenhum! Nem dele nem de outro candidato que venha em nome desse grupo. Se eu for candidato ou se tivermos outro nome do nosso grupo, não teremos nenhum problema de enfrentarmos qualquer nome do grupo deles para disputar conosco porque nós temos trabalho. Temos um trabalho já consolidado e que poderemos mostrar para a população. Podemos mostrar o que podemos fazer pela nossa cidade e isso só se faz com recursos. Eu peguei o município de Cruzeiro do Sul num dos piores momentos de sua história. Sem obras do Governo do Estado. Os governos da Frente Popular fizeram muitos trabalhos em Cruzeiro do Sul durante 15 anos, mas nos últimos cinco anos, coincidindo com o período em que cheguei à Prefeitura, não conseguiu fazer grande coisa. Fez quase nada e automaticamente, isso se reflete no município porque diminui a arrecadação. Peguei esta fase como prefeito. Já o ex-prefeito não. Ele pegou obras como a construção da ponte sobe o rio Juruá, sobre a construção do aeroporto, BR-364, do Sesc, o Ruas Para Todos ou Ruas do Povo. Eu peguei só o osso duro. E um bom gestor se mostra assim, nos momentos de dificuldades. Eu tive que enxugar a máquina e botar o município nos eixos.

Contabilmente, como o senhor recebeu o município?

Recebi o município com 60% de comprometimento de sua folha com pagamento de pessoal, fora da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Consegui trazer isso para 49%. A LRF exige que seja 54%. Consegui baixar e ainda estou abrindo concurso público, o que o ex-prefeito não fez. Então, se mostra um bom gestor assim, com uma equipe sempre buscando crescimento e desenvolvimento e consertando o que precisa ser consertado.

Como é que o senhor responde as críticas que vem recebendo, inclusive sendo objeto de investigação do Ministério Público, face às relações da sua gestão com uma ONG (Organização Não Governamental) que atua dentro da Prefeitura?

Eu penso que essa investigação do Ministério Público sobre essa relação é saudável. Acho isso saudável e que seja feito agora porque imagine o que aconteceria se houvesse uma fiscalização após minha saída da Prefeitura. Depois que eu sair, se meu sucessor for alguém inescrupuloso pode até criar alguma coisa. Por isso é bom que seja investigado agora, enquanto eu posso responder. É bom para que possamos mostrar cada dia, mais transparência.

Então o senhor não teme as investigações?

De forma alguma. Não temos nada a esconder. Tudo o que o Ministério Público ou mesmo a Polícia Federal nos pede, fazemos questão de entregar e de informar porque entendemos que as investigações são saudáveis para gestão. Penso que quem critica e não entendeu a importância dessa ONG no nosso município foram os políticos que tinham algum interesse e infelizmente algo preso com empresas terceirizada de captação de lixo. Qualquer empresa terceirizada de limpeza numa cidade, ela busca lucro. A CBCN (a ONG em questão) não busca lucro porque é uma ONG. Essas criticas ocorrem porque nós mexemos em algo de alguém só pode. CBCN quer dizer Centro Brasileiro de Conservação da Natureza. É uma ONG que tem 50 anos de atuação e começou na Universidade de Viçosa, em Minas Gerais.

Como que o senhor conseguiu estabelecer contato com o pessoal dessa ONG.

Penso que é só Deus, que nos ajuda. Eu estava em Brasília, em busca de captar recursos para o município quando conheci um empresário que era do ramo de construção civil e começamos a conversar sobre investimentos em municípios do interior. Foi quando ele me disse ter um amigo seu que conhecia da área de limpeza pública e estava numa empresa privada e saiu e montou uma ONG e está trabalhando em vários municípios do Brasil. Eu disse: rapaz, eu quero conhecer essa pessoa. E ele me apresentou e a pessoa ficou animada com a ideia de poder trabalhar conosco porque estávamos na Amazônia, onde há muito ele queria entrar pelo simbolismo da região com a questão ambiental. Ele estava indo para alguns municípios de Goiás, de Minas Gerais, mas quando viu a possibilidade de entrar na Amazônia, entrou de cabeça. Conseguimos trazê-los para Cruzeiro do Sul e conseguimos economizar em vários setores com a CBCN. Um bom exemplo é em relação a caminhões de lixo. Se eu fosse alugar um caminhão de uma empresa privada, não sairia por menos de RS 20 mil por mês. Já com a CBCN esse valor cai para R$ 15 mil e, ao final do contrato, o caminhão fica para a Prefeitura. É uma forma de compra, parcelada A CBCN trouxe para nós muita economia, fora a novidade da primeira usina de gaseificação do lixo no Brasil que vai ser montada em Cruzeiro do Sul, numa parceria público/privada, com a ajuda dessa ONG. Trata-se de uma tecnologia nova que está sendo desenvolvida pela Unicamp (Universidade de Campinas) e a CBCN, junto com seu grupo de estudos, está nos ajudando a montar essa tecnologia em Cruzeiro do Sul. Essa usina vai resolver o problema do nosso lixão lá na cidade, porque nós vamos acabar com aquilo e a ONG também vai nos ajudar em outro setor, o elétrico, porque ela vai transformar o nosso lixo em energia.

E a confusão em torno daquele portal da Avenida Mâncio Lima, que o senhor mandou derrubar, destruir… Há quem diga que o senhor fez aquilo só para agradar os evangélicos, dos quais o senhor e aliado e segue a orientação. Isso é verdade?

Eu sou uma pessoa que a cada dia mais observa a importância da vida, principalmente porque sou uma pessoa que a cada dia mais aprende com a palavra do Senhor. Então, como seguidor de Jesus Cristo, eu penso assim, porque Jesus cuidava de vidas, como nosso pai. O pai de família cuida de vidas. É assim que me sinto. Para mim é mais importante vidas do que coisas. Ali, aquele portal, estava pondo vidas em perigo. Ele já não ajudava a economia do município de Cruzeiro do Sul, que a cada dia tem crescido mais, com a realização de vários eventos, como a “Marcha para Jesus” e a Cavalgada. A “Marcha para Jesus” começou num carrinho pequeno, passou para um trio elétrico e agora tem um grande trio para poder atender a marcha com uma quantidade de gente cada vez maior. A mesma coisa está acontecendo com a Cavalgada, a cada ano crescendo mais. No caso da “Marcha”, por onde o trio teria que passar, era uma situação de risco se o trio tive que passar por outras ruas, com ladeiras, com fios baixos e que poderiam atingir pessoas sobre o trio elétrico, que estavam tocando. Havia muito risco de vida.

O senhor não teme ser processado pela derrubada do Portal, como, ao que parece, já está sendo pelo Ministério Público, acusado de ser um destruidor do patrimônio público?

O Ministério Público já entrou com processo e eu vou responder à ação mostrando que é mais importante vidas do que coisas, como já disse. Mas não tomei a decisão só por causa desses dois eventos. Nós temos um problema muito sério na nossa cidade envolvendo aquele portal, que, por causa dele, caminhões com cargas tinham que dar volta em ruas sem segurança. Há até o caso de um empresário que, ao passar pelo portal, a carga de seu caminhão bateu no portal e o caminhão ficou meio que entalado no local. Eu nem sabia disso. Vim saber depois que tomei a decisão (de derrubar o portal). O empresário disse ter subido no portal e lá em cima viu que a construção estava rachando e que estava havendo infiltração. Enfim, era um monumento que oferecia risco de vida à população, que obrigava caminhões mais pesados e carregados a circularem por outras ruas com infraestrutura inferior. Foi uma decisão que tomei com tranquilidade porque, se não fosse pelos motivos que citei, para agradar os meus irmãos de fé, eu teria tomado essa decisão no primeiro ano de mandato. Além disso, aquele portal, naquele local, não era algo original. Vamos fazer um portal na entrada da nossa cidade. Tomamos a decisão por necessidade, porque se fosse apenas por implicância eu teria tirado o outro que ficou lá na Mâncio Lima.

O senhor tem dito que a reeleição ainda não está o seu foco, mas todas as pessoas do seu entorno dizem que o senhor o será. Em caso de reeleição, o que Cruzeiro do Sul vai receber de forma prioritária num segundo mandato seu?

Nesse primeiro mandato nós estamos fazendo algo muito importante no que diz respeito à infraestrutura, recapeando as ruas da nossa cidade e o próximo gestor, que seja eu ou alguém do nosso grupo, eu não tenho duvidas de que vai pegar tudo encaminhado para concluir a recuperação de todas as ruas da nossa cidade. Digo isso porque tenho consciência de que, neste mandato, eu não consigo concluir em cem por cento a recuperação das nossas ruas. Cruzeiro do Sul tem 250 quilômetros de rua e eu só consigo fazer, até o final do ano que vem, em torno de uns 120 a 150 quilômetros – espero que possamos fazer mais, mas vai depender das chuvas. Cruzeiro do Sul é uma cidade em que chove muito, quase todos os dias, às vezes até duas vezes num dia, no período de inverno, e isso nos atrapalha mesmo com essa infraestrutura e novas tecnologias de asfalto que nos implantamos. Fora isso, temos um projeto, para o ano que vem, de construção de casas populares.

Quantas casas o senhor pretende construir?

De início, 500 casas populares. Serão residências para atender pessoas que moram em áreas de riscos, principalmente ali na beira do rio em que todos os anos vivem o drama da alagação.

São pessoas que moram ali no bairro da Lagoa? O senhor pretende acabar com o bairro da Lagoa?

Não digo acabar, mas sim tirar as pessoas que estão em situação mais difícil. Há casas que não têm mais condições de continuarem ali na beira do rio como estão. São casas do bairro da Lagoa, da Várzea e do Miritizal. São 1.117 casas nessas condições cadastradas em áreas de riscos. Quero iniciar este programa de remoção dessas casas com essas 500 casas novas. Há também um projeto de criação de uma orla para a nossa cidade, um projeto que o governador Gladson Cameli também encabeçou. Uma obra em torno de R$ 100 milhões, porque será necessário construir aqueles muros de arrimos, como há aqui em Rio Branco, na Gameleira, toda a infraestrutura de pavimentação e de áreas de lazer e de esporte. Será uma estrutura muito bonita. Lá vai haver ponto de turismo, um trabalho pelo qual estamos investindo muito na nossa região, um centro e um parque ambiental municipal dos povos indígenas, onde vamos reunir todas as etnias do Juruá, de todos os municípios da região, com uma representação e com a exposição do artesanato, com a apresentação da cultura desses povos e suas diversidades. Vai ser um ponto para o chamado turismo rápido: aquelas pessoas que não podem perder muito tempo viajando até as aldeias, que elas possam manter contato com a cultura desses povos sem ter que ficar três ou quatro dias dentro de barcos a caminho das aldeias. É isso.

 

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