O governador do Estado do Acre em exercício, Major Rocha, prestigiou a cerimônia de conclusão do 2º Curso de Controle de Distúrbios Civis, promovido pelo Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar do Estado do Acre (Bope), na noite desta quinta-feira, 24, na sede do quartel da força especial, na Estrada Dias Martins.
Por 54 dias, homens das polícias Militares do Acre e de Rondônia, Corpo de Bombeiros Militares do Acre, do Instituto de Administração Penitenciária, da Polícia Civil e até da Polícia Nacional Boliviana participaram de exercícios extremos que testaram suas capacidades físicas, intelectuais e psicológicas, para que pudessem receber o certificado e o brevet do Choque, policiais de elite que atuam em situações em que haja necessidade de restaurar a ordem pública.
Para o governador Rocha, a especialização dos novos policiais é mais uma demonstração de que o novo governo está compromissado com a valorização das forças de segurança. “Agradeço, primeiramente a Deus, por mais este curso aos nossos policiais e trago aqui o abraço do governador Gladson Cameli, reafirmando que o nosso governo é parceiro da Segurança Pública”, disse Major Rocha.
Na opinião do governador em exercício, “a sociedade exige cada vez mais profissionais qualificados para proteger a sociedade, e a novidade ainda para este ano é a chegada de mais de 100 novas viaturas, além da criação do Gefron, o Grupo Especial de Fronteira, que já atua com muita eficiência”.
Major Rocha lembrou ainda que os números mostram que outubro está sendo o mês mais tranquilo dos últimos dez anos na área policial, um panorama “que se deve muito ao empenho desses profissionais”. Na ocasião, o governador foi homenageado com uma camisa do Bope e com um bolo, por conta de seu aniversário ocorrido na quarta-feira, 23.
O comandante da Polícia Militar do Estado do Acre, coronel Ezequiel Bino, parabenizou os policiais, manifestando a satisfação de existirem agora policiais ainda mais capacitados. “As nossas forças policiais estão todas de parabéns”, disse.
Treinamento rigoroso
Dos homens e mulheres que iniciaram o curso do Choque, no dia 19 de agosto, apenas 27 conseguiram concluí-lo, entre eles uma única mulher, a cabo bombeira Michele Garcia, tamanho é o grau de complexidade e de rigor dos treinamentos. No grupo que se formou, 18 homens são policiais militares e nove de outras instituições policiais, sendo dois oficiais da Polícia Nacional Boliviana, dois militares do Corpo de Bombeiros, incluindo a cabo Michele, um policial civil e três agentes penitenciários.
“Para mim, é um orgulho ter chegado ao final. Sou a única mulher do grupo, mas o grau de treinamento foi o mesmo, com intensas provas teóricas, treinamentos técnicos e exercícios exaustivos, de modo que estou muito grata por isso”, destacou a cabo.
Os ‘choqueanos’, como passam a ser chamados, estão aptos a atuarem em situações de controle de massas, reintegrações de posse e de outras situações em que necessitem a pacificação por meio de ações rápidas e enérgicas em grandes multidões, todas elas em conformidade com os acordos internacionais de preservação da dignidade humana.
O elmo do choque
O Elmo Espartano, o símbolo máximo do Choque e conferido ao melhor da turma, foi para o segundo-tenente Abraão da Silva Lima, o primeiro lugar do curso, com média 9,79 pontos. Em segundo, ficou o capitão Igor Bandeira da Silva e em terceiro, o tenente Juarez Alban. O destaque operacional ficou para o também militar Djalma Dias da Costa. O Elmo Espartano é um símbolo da dedicação e do esforço do choqueano, representando a vitória diante das adversidades do batalha.
Participaram também da cerimônia, o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, coronel Paulo Cézar Rocha dos Santos, o comandante do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Acre, coronel Carlos Batista, o diretor do Instituto de Administração Penitenciária, Lucas Gomes, além de subsecretários, subcomandantes, comandantes de batalhões, presidente de associações militares, militares da reserva, familiares e padrinhos e madrinhas dos policiais que se formaram.