Na manhã desta quinta-feira (31), os promotores de Justiça Luís Henrique Rolim, titular da Promotoria Cível de Sena Madureira, e Daisson Gomes, promotor de Justiça substituto, percorreram vários açougues da cidade, o que resultou no encaminhamento de vários proprietários de várias casas de carnes à delegacia de polícia.
Maioria deles não tinham documentos sobre as procedências do produto, que vinha abastecendo as escolas municipais como parte do cardápio da ‘merenda escolar’. Pelo menos 300 quilos de carne nessas condições foram apreendidos.
De acordo com o Ministério Público, se levado em consideração o osso da carne, a apreensão subiria para quase 800 quilos. O que o MPAC quer saber é a razões pelas quais a Prefeitura de Sena Madureira compra o produto no mercado clandestino e há quanto tempo faz isso.
A carne vai se juntar a outros víveres apreendidos nos últimos dias com prazo de validade vencido e mal acondicionados. Também foi constatado o manuseio e armazenamento incorretos de mantimentos utilizados na merenda escolar, assim como a necessidade de adequações nas estruturas físicas desses locais.
Ao que tudo indica, Mazinho Serafim, ao saber de mais esta investigação, caiu, ele sim, em clandestinidade. Desligou o celular de final 67 e teria deixado ordens na Prefeitura para ninguém informar seu paradeiro. De todos os seus secretários municipais, o único que atendeu ligações foi o de Saúde, conhecido por Danielzinho. Os demais deram silêncio como respostas aos questionamentos que estão sendo feitos em toda cidade.