“Não há explicação a mãe odiar o próprio filho”, diz pai do menino Rhuan

O Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC) ouve nesta semana nove testemunhas no processo que investiga a morte do menino Rhuan Maycon da Silva Castro, esquartejado pela própria mãe, Rosana Auri da Silva Candido, e pela namorada dela, Kacyla Priscyla Santiago Damasceno Pessoa.

De acordo com informações que já circulam na imprensa nacional, um décimo depoimento estava marcado, mas será reagendado. As audiências foram solicitadas pela Justiça do Distrito Federal por meio de carta precatória ao TJ-AC. Todo o conteúdo será encaminhado à Vara do Tribunal do Júri de Samambaia.

Como as mulheres que orquestraram o crime são de Brasília, todo o caso está sendo amplamente divulgado na imprensa local. De acordo com informações publicadas por lá, tanto o pai de Rhuan, Maycon da Silva Castro, quanto o pai da filha de Kacyla, Rodrigo Oliveira, falaram em juízo. O procedimento contou com a colaboração dos tribunais e Ministérios Públicos do Distrito Federal e do Acre.

“Para mim, sempre será difícil tocar no assunto, mas tive de relembrar tudo de novo. Eles [a Justiça e o Ministério Público] queriam saber o motivo de tanto ódio. Eu repeti o que já tinha dito ao delegado: ódio não tem motivo, não existe explicação para uma mãe odiar o próprio filho”, contou o pai do menino.

Segundo ele, a ex-mulher se tornou uma pessoa diferente a partir do momento em que conheceu Kacyla.

PUBLICIDADE