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Paulo Wadt deve cair do cargo e pode ser substituído por atual superintendente do Incra

Por WÂNIA PINHEIRO, DO CONTILNET

Secretário Paulo Wadt/Foto: reprodução

Mudanças no primeiro escalão

É dada como certa a exoneração do secretário de Produção Paulo Wadt, segundo informações que chegaram à coluna, ele é o primeiro da reforma no primeiro escalão que o governo pretende fazer em janeiro.

Eduardo Ribeiro

O nome do ex-superintendente do INCRA, Eduardo Ribeiro, é o mais cotado para assumir no lugar de Wadt. Isolado pelo grupo do PSDB liderado pela deputada Mara Rocha, Wadt não conseguiu apresentar os resultados propostos na política do agronegócio, carro chefe da gestão Cameli.

Bonde passando

Para se ter uma ideia, o fim da vacinação da febre aftosa, previsto para o ano que vem, pode não sair do papel por falta de estruturação do Idaf, principalmente no interior do estado. Caso os investimentos necessários não sejam feitos, entre eles, a contratação efetiva de veterinários, o Acre mais uma vez vai ficar olhando o bonde passar. Rondônia e Mato Grosso estão livres, assim como os vizinhos países da Bolívia e Peru.

Boi Verde

De nada adiantará termos o melhor boi do Brasil, o boi Verde, mas, sem estar livre da vacinação. O fim da vacinação representa ganhos para os pecuaristas que não precisam mais investir milhões na compra de vacinas.

Situação pachorrenta

O clima é tão pachorrento na Secretaria de Produção e Agronegócio que às vésperas de iniciar o que seria a última campanha de vacinação contra aftosa, nenhuma campanha de conscientização está no ar. O produtor precisa saber de suas atribuições caso o status do Acre avance.

Amnésia comunista

Com a ausência de deputados da base na última sessão da Assembleia Legislativa, o deputado Edvaldo Magalhães deitou e rolou nas criticas de investimentos em ramais assegurados para 2020. A amnesia que tem afetado os deputados de oposição levou o comunista a esquecer que os R$ 94 milhões que o governo vai investir em seis municípios, estavam praticamente perdidos por falta de apresentação de projetos pelo ex-governador Tião Viana.

Base fraca

Com todo respeito aos argumentos que sempre são levantados pelo líder do governo na Casa do Povo, Gerlen Diniz (Progressistas), mas a base do Palácio Rio Branco é fraca no debate de temas como esse de ramais. Ninguém explicou, por exemplo, que os seis municípios que serão beneficiados com recursos para estradas vicinais são os mais produtivos do estado, contempla cadeias produtivas como as de suínos e aves na região do Alto Acre, a pecuária leiteira no Baixo Acre e até o açaí, no Purus.

Todos serão atendidos

Os municípios não contemplados nesta fase do programa de recuperação de ramais têm apoio assegurado no próximo verão. A Secretaria de Infraestrutura do Acre deverá repassar combustível e disponibilizar 20 patrulhas para todas prefeituras atuarem nas vicinais. A garantia foi dada pelo diretor do Deracre, Ítalo Medeiros.

Sob pressão

Foi só a advogada Kely Pessoa ameaçar abrir a “caixa preta” do Judiciário que liberaram Hildebrando Pascoal para cumprir prisão domiciliar. A defensora disse que a história do ex-coronel será contada em livro e deverá revelar muita coisa do chamado “Segredo de Justiça”.

Privatização

Depois de terceirizada, a fábrica de preservativos de Xapuri, voltou a fornecer camisinhas para o Ministério da Saúde. Melhor que isso, gera mais de 100 empregos diretos na cidade e passou a negociar a matéria prima direta com o seringueiro, sem atravessador. Esse é o novo modelo de gestão pública do governo Gladson.

Abacaxi grade

Outro abacaxi grande que o governador em exercício Major Rocha começou a descascar é o da Fábrica de Tacos em Tarauacá. R$ 50 milhões em patrimônio público encontra-se abandonado na entrada da cidade. Um grupo de empresários resolver reivindicar a cessão de uso do empreendimento.

Desabafo

O desabafo da prefeita Socorro Neri ocorre em tempo, mostra que ela não vai aceitar calada críticas com relação a buracos na cidade. E diga-se de passagem, essa foi uma herança maldita herdada em sua gestão que aos troncos e barrancos, a prefeita vem superando. Na primeira operação tapa buracos já demonstrou competência e o trabalho não para. Ela tem razão quando reclama da solidão e falta de parcerias.

Operação Lava Jato

Promete muito o debate travado no Supremo com relação a análise de três ações sobre a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância. O julgamento deve mudar o entendimento da Corte sobre a execução antecipada de pena e testar novamente a capacidade do presidente do Supremo, Dias Toffoli, na construção de consenso entre os colegas. A prisão após condenação em segunda instância é considerada um dos pilares da Operação Lava Jato

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