Provocado com a informação de que o Partido do Trabalhadores (PT), apesar do revés da última campanha eleitoral em nível local e de ter suas principais lideranças na cadeia em nível nacional, o líder do Partido Progressistas (PP) na Assembleia Legislativa, deputado José Bestene, resolveu reagir. Ele não aceita que um Partido derrotado como foi o PT em 2018 ainda possa ser maior que o Partido que elegeu o governador, como foi o caso do governador Gladson Cameli.
A reação de Bestene em relação a isso começou na semana passada, quando em comum acordo com o governador e a senadora Mailza Gomes, o PP praticamente arrasou o que restava da Frente Popular do Acre a nível municipal. Dos sete prefeitos eleitos pela sigla, cinco abandonaram o barco da oposição e se filiaram ao PP – dois do PCdo B, Romualdo, do Bujari, e Assis, de Santa Risa, dois do PSB, Ederaldo Caetano e Tião Flores e por fim, Bené Damasceno, do Pros, de Porto Acre.
A meta é chegar a dez dos 22 prefeitos do Acre, informou um assessor de José Bestene. O número está bem próximo de ser atingido, porque, além dos cinco novos prefeitos que vieram, o partido, com o prefeito de Cruzeiro do Sul, Ilderlei Cordeiro.
O time deve ser ainda reforçado ainda esta semana com o retorno ao cargo do prefeito de Capixaba, José Augusto, que também é filiado à sigla. “Aí fica faltando só três”, disse o assessor. “As negociações vão continuar”, acrescentou.
Até o dia 11 de novembro, quando haverá uma grande campanha de filiação nacional (alusão ao número do Partido no TSE), além dos dez prefeitos, o Partido espera filiar também pelo menos 100 vereadores em todo o Estado. “Aí seremos o maior partido político do Acre”, disse Bestene.