Em aproximadamente um mês, o alinhamento da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) com a Fundação Hospitalar possibilitou que a média de cirurgias fosse retomada e, também, um aumento na realização de consultas mensais na especialidade de ortopedia.
A reorganização resultou em benefícios para os usuários que aguardavam por consultas ambulatoriais no setor de ortopedia da Fundação. Em setembro, 981 consultas foram realizadas, somente nesta especialidade, tendo um aumento de 25,44% em relação à média dos demais meses de 2019.
“Em sintonia com as necessidades da Sesacre e considerando as demandas da Fundação, o centro cirúrgico passou a ter uma sala cirúrgica específica para procedimentos de ortopedia e traumatologia, já as outras salas são para as demais cirurgias”, expõe o presidente da Fundação, Lauro Melo.
Além de reduzir o tempo de espera para os pacientes, o resultado dessas mudanças foi que somente no mês de setembro foram realizadas 348 cirurgias, uma média de 13 por dia.
“Na primeira quinzena de outubro já foram realizadas 176 cirurgias, o que demonstra que a média está sendo mantida, podendo ter um resultado melhor caso seja mantida a mesma proporcionalidade na segunda quinzena”, explica Lauro Melo.
A meta para o mês de novembro é contratar novos anestesistas e ter disponível mais uma sala cirúrgica. O objetivo é o aumento gradual do quantitativo de cirurgias realizadas pelo Estado.
Reorganização
Para reduzir o tempo de espera por cirurgias ortopédicas no Pronto-Socorro, uma das medidas adotadas pela gestão da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) foi ajustar a escala dos ortopedistas e anestesistas, para atuarem no hospital, sem que houvesse desfalque nos plantões.
Essa mudança, inicialmente refletiu na Fundação Hospitalar, que também precisou fazer ajustes com relação à carga horária destes profissionais que atuavam em cirurgias eletivas e consultas na unidade.
Passado o período de transição, a mudança refletiu em um aumento na quantidade de cirurgias ortopédicas e redução do tempo de espera dos pacientes no Pronto-Socorro. Já na Fundação, as cirurgias foram mantidas e as consultas elevadas, o que demostra o compromisso da gestão da Sesacre e da Fundação, em organizar a saúde para melhorar a assistência ofertada à população.