O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente, Patrimônio Histórico e Cultural e Habitação e Urbanismo (Caop/Maphu) e a Universidade de São Paulo (USP) iniciaram diálogo sobre a possibilidade de parceria quanto ao uso dos dados coletados pelo sistema de monitoramento da qualidade do ar implantado pelo MPAC. A conversa ocorreu por videoconferência na última quarta-feira (10).
O estado do Acre é um dos pioneiro na implantação do sistema. A Procuradora de Justiça Rita de Cássia Nogueira Lima, que coordena o Caop/Maphu, o interesse surgiu após o doutorando da Faculdade de Saúde Pública da USP Rafael Buralli tomar conhecimento do sistema de monitoramento da qualidade do ar utilizado no Acre, durante um evento na Holanda. “Eles pensaram em instalar esses medidores de fumaça de baixo custo no Brasil, na região amazônica, mas foram surpreendidos com a notícia de que aqui no Acre já havíamos instalado esses equipamentos de monitoramento”, disse.
Ainda segundo a Procuradora, a intenção é realizar pesquisas utilizando os dados coletados. “Durante a videoconferência conversamos sobre como se daria essa parceria e chegamos à conclusão de que deve ser firmado um Termo de Cooperação Técnica entre MPAC e USP para utilizar esse sistema para estudar os impactos à saúde humana em decorrência da poluição atmosférica ocasionada pela fumaça das queimadas”, contou Rita de Cássia.