Atuação no mercado externo é tema de Diálogo Industrial na Fieac

Reunindo representantes de diversos setores industriais e profissionais relacionados ao assunto, a FIEAC realizou na tarde de quarta-feira, 5 de novembro, mais uma edição do Diálogo Industrial, desta vez sobre “Qualificação profissional e atuação no mercado externo”. De acordo com a coordenadora do Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA) no âmbito do estado do Acre, Núbia Rocha, esta é uma iniciativa desenvolvida em parceria com a CNI para a gestão sindical. “Nosso objetivo é ofertar aos sindicatos iniciativas que orientem as empresas e tragam informações sobre as temáticas que estão em pauta na agenda nacional”, explicou Rocha.

O palestrante Luis Roberto Gomes de Oliveira discorreu sobre aspectos competitivos do comércio exterior e a importância da qualificação profissional para entrar no mercado de exportações, durante aproximadamente duas horas na Sala de Reuniões da Presidência. “De acordo com a CNI, temos 700 mil indústrias no país. Este é um universo de 100%. Desses, apenas 3% exportam, algo como 25 mil empresas, apenas, no país inteiro. Muitas vezes, o problema não está no empreendedorismo do empresário, mas por que as empresas não estão preparadas para atender as exigências do mercado externo”, apontou Oliveira.

De acordo com ele, o problema da grande extensão territorial do país, é que uma crise atinge a todos de igual maneira e a globalização faz com que uma grande quantidade de empresas estrangeiras passe a visar ao Brasil. “Sabemos que muitas empresas já sofrem com o impacto do volume de produtos importados. Então, aí entra a parte da qualificação profissional para que possamos assumir uma postura exportadora, que é adotar um posicionamento exportador, focando não na competitividade local, regional ou nacional, mas na competitividade global. É preciso se preparar para enfrentar a concorrência internacional, que dia a dia cresce dentro do país”, destacou o palestrante.

Entre os participantes do evento, estava o secretário executivo do Sindicato das Indústrias de Produtos Alimentares do Estado do Acre (Sinpal/AC), Ruben Ortiz, que reconheceu a importância do tema para os projetos da entidade. “Somos um setor muito forte no Acre e estamos nos habilitando para fazer exportações”, revelou.
O diretor executivo da Federação de Empresas Juniores do Estado do Acre – Acre Júnior, Erisvando Medeiros, comentou que seu objetivo no evento era levantar a questão da cultura exportadora dentro da entidade e de instituições de ensino. “Queremos criar essa cultura desde o berço, na academia, até os profissionais chegarem ao mercado de trabalho”, concluiu.

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