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Em um ano de existência Caps II Samaúma se torna referência em Saúde Mental

Por ASCOM

O 1º Centro de Atenção Psicossocial do Município de Rio Branco (Caps II Samaúma), completou nesta quarta-feira (6), um ano de existência. Nesse espaço de tempo já atendeu mais de 2000 pessoas, que com o acolhimento e terapia adequada puderam mudar a qualidade de vida.

Para celebrara a data servidores e clientes do Centro realizaram um ato que foi prestigiado pelo secretário de saúde do município, Oteniel Almeida. O secretário lembrou que, antes da existência do Caps II Samaúma, as pessoas não tinham como fazer um tratamento de transtornos mentais persistentes e graves.

Esses indivíduos, muitas vezes, passavam por internações no Hospital de Saúde Mental do Acre, alguns há mais de 2 anos sem contato com a família e sem relações sociais. Essas pessoas foram abraçadas por uma equipe de psicólogos, fisioterapeutas e terapeutas que por meio de políticas humanísticas, acabaram sendo reintegradas novamente ao convívio social.

“Objetivo do CAPS II Samaúma é fazer o acompanhamento de Saúde Mental, mas principalmente dá condições para que essas pessoas possam recuperar as suas sanidades e viver em sociedade.  É um esforço muito grande que a prefeita Socorro Neri dedicou para que a gente pudesse colocar em prática esses serviços que garantem a autonomia dos pacientes para sair da condição de Saúde Mental”, disse Oteniel.

Yara Bardales, fez questão de participar do aniversário do Caps II Samaúma. Ela conta que entrou na unidade depois de tentar contra a própria vida por 11 vezes e que não encontrava nenhum sentido para viver. “Basicamente o Caps é tudo pra mim. Eu vivia o dia inteiro trocando de humor, com raiva, a tarde era triste e à noite querendo cometer suicídio”, definiu.

Francisco Lisboa da Silva, 45 anos, conta que desde sua chegada ao Caps II Samaúma, há cerca 10 meses, encontrou pessoas dispostas a lhe estender a mão. “Eu tinha problemas porque minha mãe tem problema de Saúde Mental, meus dois irmãos também. Conheci as drogas, piorou ainda mais. O Centro mudou muita coisa na minha vida, agora é alegria, venho aqui todo dia e sem usar drogas”, ressaltou.

Emelym Daniela Souza, neuropsicológica, destaca que o Caps II Samaúma nasceu de uma grande luta, encampada por um grupo seleto de pessoas que acreditaram ser capaz de fazer acontecer um cuidado diferenciado na atenção psicossocial e na arte de cuidar.

“Exatamente hoje, completamos um ano de atividade, com uma equipe multiprofissional composta por 18 profissionais de carreira, voluntários, estagiários de psicologia e prestadores de serviços, totalizando uma equipe coesa e funcional. Graças a prefeita Socorro Neri chegamos ao longo deste ano, com 2.048 acolhimentos”, observa.

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