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Gehlen afirma que não há mais o que negociar com sindicalistas sobre reforma da Previdência

Por TIÃO MAIA, PARA CONTILNET

As declarações da sindicalista Rosana Nascimento, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Acre (Sinteac), dando conta de uma possível greve geral do funcionalismo público caso a Assembleia Legislativa aprove a proposta do governo de reforma da previdência estadual, mereceram reprovação do líder do Governo, deputado Gehlen Diniz (Progressistas). Em nota emitida por seu gabinete na tarde desta segunda-feira (25), o parlamentar deixou claro que não há mais o que negociar com os sindicalistas.

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“Depois de três semanas de reuniões com os sindicatos, avançamos nos seguintes pontos: foi retirada de pauta as matérias não relacionadas com a reforma da previdência: sexta-parte, licença-prêmio, auxílio-funeral, revogação da Lei Nalu, etc”, diz a nota assinada pelo deputado.

Diniz apontou inclusive melhoria na proposta do governo do Estado em relação  a reforma da previdência federal. “O  valor dos proventos para os servidores que ingressaram a partir de 01/01/2004: na união, os proventos são calculados pela média aritmética considerando 100% das remunerações de contribuição, enquanto que o Estado considera 80% das maiores remunerações de contribuição. Com isso, o valor dos proventos no Estado é maior”, disse.

Segundo o deputado, o valor dos proventos de aposentadoria por incapacidade: na União, o valor dos proventos de aposentadoria por incapacidade será de 60% a 100% da média, enquanto que no Estado será de 100% da média, em qualquer hipótese”. Além disso, segundo Diniz, houve diminuição do número de pontos mínimos necessários para professores terem direito a aposentadoria. “No Governo Federal, a soma da idade com o tempo de contribuição do professor tem que alcançar no mínimo 91 pontos, e da professora 81 pontos. Já na reforma do Governo Estadual, são necessários 86 pontos para o professor e 76 pontos para a professora. Em resumo, 2,5 anos a menos de trabalho e contribuição para ter direito a aposentadoria”, disse.

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