Jesus pede equilíbrio a Gabigol e comenta críticas: “Não sabem o que é globalização”

O Flamengo nunca esteve tão próximo do título brasileiro de 2019 como hoje. Com 13 pontos e um jogo a mais do que o Palmeiras, o Rubro-Negro pode ser campeão no próximo fim de semana, mesmo sem entrar em campo. Após a vitória por 1 a 0 sobre o Grêmio, neste domingo, em Porto Alegre, Jorge Jesus foi cauteloso.

– Demos mais um passo rumo ao título, mas ainda não ganhamos. Está mais perto – disse o português.
O português também justificou a opção por escalar Gabigol, um dos poucos titulares em campo, e voltou a mostrar preocupação com o comportamento do camisa 9. O atacante marcou o gol da vitória, mas foi expulso no segundo tempo.

– Coloquei o Gabi porque ele é o melhor desse momento, melhor do campeonato e queria jogar. Seu eu soubesse o que aconteceria (expulsão), não o colocaria, mas não sou bruxo. Me preocupa (Gabigol). Ainda não consegui fazer ele emocionalmente um grande jogador como é tecnicamente e taticamente. Tem que ter equilíbrio. Mas é jovem ainda, tem tempo. É importante que os grandes jogadores sejam exemplos.

Jesus também comentou as seguidas críticas que recebe e comentários que ouve de treinadores brasileiros.

– Vim para o Brasil, sou um treinador como eles. Não vim tirar lugar de ninguém. Não vim ensinar a ninguém. Não sou melhor nem pior do que ninguém. Queria lembrar aos meus colegas que em Portugal já trabalhou um brasileiro, o Scolari. Ele é acarinhado pelos portugueses. Assim como Autuori, Rene Simões, Abel… e muitos outros.

– Quando estiveram lá, tentamos aprender. Não havia essa agressividade verbal que há comigo. Não entendo essas mentes fechadas. Não me incomoda. Quero que meus colegas cresçam. Não sabem o que é globalização. Que de uma vez por todas tirem os fantasmas da cabeça, porque o Brasil tem grandes treinadores.

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