Líder do governo diz que oposição age como se não tivesse culpa

O líder do Governo na Assembleia Legislativa, deputado Gerlen Diniz (Progressistas), disse que a proposta de reforma previdenciária estadual em debate precisa ser aprovada ou o Acre voltará para o buraco com o qual o governador Gladson Cameli o encontrou em primeiro de janeiro de 2019. O parlamentar chamou de irresponsáveis e demagogos os deputados de oposição que vêm criticando as propostas do Governo “como se essas pessoas não tivessem nada a ver com o que está acontecendo”.

De acordo com Diniz, alguns deputados, como Edvaldo Magalhães (PC do B), apontam problemas e acusam o governador Gladson Cameli como responsável por um problema causado por governos que em 20 anos não enfrentaram o problema da reforma previdenciária. “O governador Gladson Cameli precisa ser parabenizado pela coragem de enfrentar um problema dos quais os governos dos quais os deputados de oposição sempre fugiram”, disse Diniz.

O deputado disse ainda que não foi o atual governo que criou o problema. “Não fomos nós que criamos o problema. Quando um Estado não paga o salário de seus funcionários, é porque está no fundo do poço. Foi assim que encontramos o Acre em janeiro de 2019 e se as reformas não forem aprovadas, a coisa vai ficar pior. Corremos o risco de não pagarmos quem está na ativa e dos inativos”, disse Diniz, ao lembrar que os prejuízos coma reforma da previdência, se não houver reforma, o prejuízo pode chegar a R$ 1 bilhão por ano.

De acordo com o líder do Governo, está havendo muitas fake news (notícias falsas) sobre as reformas, como, por exemplo, a reforma em relação os militares. “A reforma é apenas para os servidores civis. Para os militares, vamos aguardar o Congresso Nacional para termos um espelho em relação aos militares”, disse Diniz. “A reforma não vai atingir os servidores municipais e servidores privados. É fake news também essa história de fim do auxilio doença, auxílio maternidade e salário auxilio-doença. É isso vinha sendo pagos pelo Acreprevidência e o governador que tais pagamentos sejam feitos pelo tesouro estadual”, disse.

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