Líder do governo e presidente da Assembleia questionam sindicalistas

Os deputados estaduais Gehlen Diniz e Nicolau Júnior (Progressistas), líder do governo e presidente da Assembleia Legislativa, respectivamente, se manifestaram, na manhã desta quarta-feira (13), sobre as manifestações e pressões de sindicalistas do serviço público em relação às propostas de reforma da previdência estadual. Júnior criticou inclusive os sindicalistas nas pressões para receberem recebidos pelo governador Gladson Cameli na tarde desta quarta-feira.

“Como deputado e presidente da Casa a gente fica triste com essas posições porque os sindicalistas estão tendo todas as condições de debates aqui na Casa, que vem tratando o tema com muita responsabilidade e por isso já houve vários avanços, considerando inclusive as propostas dos sindicatos”, disse Nicolau Júnior. “Por isso, não  vejo razão para essa movimentação e essa inquietação dos sindicalistas”, acrescentou, ao afirmar que está mantida a data do dia 26 de novembro para votação da proposta e que não há possibilidades de a reforma ser retirada de pauta na Assembleia.

O presidente afirmou ainda que o canal de negociação dos sindicalistas para mudanças na reforma é a Assembleia e os deputados. “É uma proposta que está sob responsabilidade do Poder Legislativo, que não vai abrir mão de suas prerrogativas”, disse Nicolau Júnior.

Gehlen Diniz voltou a criticar o que chamou de fake news em torno das propostas do governo e refirmou que a bancada de apoio ao governo na Assembleia tem se reunido com os sindicalistas e vem cedendo em alguns pontos. “A oposição se agarra às fake News do auxílio funeral, por exemplo. Na verdade, o governo que disciplinar isso e jamais acabar com o benefício; O que não pode, por exemplo, é um funcionário que ganha até R$ 5 mil por mês e morre e sua família recebe o auxílio correspondente. Outra coisa é quem ganha R$ 30 mil e também morre. No caso de quem ganha R$ 30 mil, neste sentido, o auxílio funeral, neste valor, vira um prêmio. É isso que o governo quer disciplinar. Quem tem alto salário não pode receber um benefício que tem que ser pago a quem ganha menos”, disse o líder do Governo.

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