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Visita de ministro Sérgio Moro ao Acre mobiliza forte aparato de segurança

Por TIÃO MAIA, PARA CONTILNET

O aparato de segurança para proteger o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, e o secretário Nacional de Segurança Pública, Guilherme Theophilo, em visita ao Acre nesta segunda-feira (18), é digna de um chefe de Estado. Poucas vezes se viu um aparato de segurança tão forte nas ruas de Rio Branco, com homens usando armas pesadas.

O ministro e o secretário chegarão a Rio Branco em avião da Força Aérea Brasileira e desde o aeroporto até o centro da cidade sua comitiva, que inclui deputados federais e senadores da bancada do Acre no Congresso Nacional, será acompanhada por homens da Policia Rodoviária Federal e da Polícia Federal, dois órgãos que compõem o Ministério da Justiça e Segurança Púbica. A Superintendência Regional da Polícia Federal no Acre não quis revelar quanto homens estarão envolvidos na segurança do ministro.

O forte esquema de segurança também incluirá homens da Polícia Militar do Acre (PMAC) mesmo em suas agendas em locais fechados. De acordo com o cerimonial do governo do Acre, a caravana composta pelo governador Gladson Cameli, o vice-governador major Rocha, senadores da República, deputados federais, secretários e convidados deverão acompanhar o ministro em suas agendas até Cruzeiro do Sul, para inauguração de obras.

No Acre, Sérgio Moro será condecoração da Ordem Estrela do Acre (OEA), no salão nobre do Palácio Rio Branco – a mais elevada  condecoração do governo estadual.

A depender do PT, inimigo visceral do ministro pela prisão do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, quando ele era juiz federal da operação Lava-Jato, em Curitiba, o ministro deverá ficar tranquilo em sua visita ao Acre. O Partido não preparou nenhuma manifestação contrária à presença de Moro no Acre. A presidente do diretório municipal petista, professora Selma Neves, disse que se manifestações ocorrerem, não podem ser imputadas ao PT enquanto partido. “Se ocorrer será coisa de militantes do movimento sindical, porque entendemos que nós, enquanto Partidos, não devem puxar esse tipo de manifestação”, disse Selma Neves. 

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