A mãe da jovem Amanda Paiva, de 14 anos, dona Rosineide de Lima Paiva, de 46 anos, esclareceu neste domingo (28), que sua filha não estava grávida, como haviam comentado, e que tinha ótimo relacionamento com Amanda, a mais nova de 8 filhos.
Sobre o episódio fatídico, Rosineide chora ao falar com o repórter Aldejane Pinto. “Ela nem tinha ficado de férias, ainda estava fazendo prova, era uma criança, morreu inocente, pois não tinha nenhum tipo de envolvimento com facção”, afirma em prantos.
Segundo a família, Amanda saiu de casa naquele dia afirmando que iria na praça, de bicicleta, na companhia do amigo Thauan 16 anos, e não mais voltou.
“Ela não tinha amigos no Segundo Distrito, fiquei ligando todo dia pra ela, mas o celular estava desligado. E desde quando encontraram o corpo não consigo nem dormir, torturaram minha filha, fico pensando a dor que ela sentiu”, afirma Rosineide.
A família de origem simples, moradora no bairro Cidade Nova, conta que até este domingo não havia recebido apoio de nenhuma entidade relacionada a assistência ou direitos humanos. Tudo que sabe sobre o andamento da investigação policial é por meio da imprensa.
“Espero que os culpados paguem pelo que fizeram com minha filha. Vejo a imagem dela por toda parte aqui em casa. Peço que as pessoas respeitem minha família e não fiquem espalhando que Amanda estava grávida e que estava intrigada comigo, pois ela me levava pra todos os lugares, inclusive para fazer compras, eu tinha ótimo relacionamento com ela, e na semana em que desapareceu estava menstruada, portanto não estava grávida de maneira alguma”, disse.
“A gente n quer parecer ingrato com todas as pessoas que dedicaram um pouco do tempo para consolar a nossa mãe, que foram com certeza muito importante nessa hora difícil. A mãe baixou a pressão, e havia pessoas ajudando, medindo, contribuindo com remédios; a dor era muita grande, e a companhia e as palavras de várias pessoas de algum modo deram algum consolo; cestas básicas foram doadas, na bondade de algumas pessoas de de algum modo ajudar . Entre outras coisas. A essas pessoas a gente é grato, de coração. A revolta é direcionada a essas poucas pessoas que falam demais e n demonstram respeito nenhum”, finaliza.