Novembro foi o pior mês dos últimos três anos em matéria de emprego no Acre. O saldo de empregos formais no estado no período foi negativo, com 613 pessoas desempregadas a mais do que o total de pessoas formalmente contratadas.
Os dados emergiram do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), divulgados na manhã desta sexta-feira (21) pelo Observatório do Desenvolvimento, um colegiado ligado à Federação das Indústrias do Acre. De acordo com o coordenador do organismo, o economista Orlando Sabino da Costa, professor sênior de Economia da Universidade Federal do Acre (Ufac), os empregos formais do Acre para o mês de novembro de 2019 estiveram abaixo da expectativa de quem esperava crescimento por ter havido sinais de recuperação da economia acreana.
Em novembro foram, portanto, admitidos 1.885 trabalhadores com carteira assinado e foram desligados 2.498 trabalhadores – o que resultou no saldo negativo de – 613 empregos. “Pela série histórica é o pior novembro dos últimos três anos. Embora tenha havido uma recuperação do setor do comércio (saldo positivo de 297), os setores dos serviços, que teve saldo negativo de negativo de – 587 empregos, e o da construção civil, com saldo negativo de – 222 postos de trabalho, foram decisivos para que os números fossem negativos, no mês”, informou Sabino.
Os dados completos sobre o mercado de trabalho do Acre estão sendo trabalhados em boletim, pela equipe técnica do Observatório do Fórum Permanente de Desenvolvimento do Acre e serão publicados a partir desta sexta-feira.