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Prefeitura lança ações inovadoras de combate ao Aedes aegypti

Por ASCOM

O Município de Rio Branco vem ao longo dos anos estabelecendo diversas estratégias para o enfrentamento à dengue, zika vírus e Chikungunya. O objetivo sempre é evitar o nascimento e a proliferação do mosquito Aedes aegypti, que é o grande responsável pela transmissão dessas doenças. Das doenças transmitidas pelo Aedes a dengue é a principal e representa 98% dos casos suspeitos.

Nesta quarta-feira (4), a Prefeitura de Rio Branco, por meio das secretarias municipais de Saúde (SEMSA) e de Meio Ambiente, iniciou ações de combate ao mosquito Aedes no bairro Jorge Lavocat, na região alta da cidade. O lançamento das ações foi coordenado pelos secretários municipais Oteniel Almeida (SEMSA) e Aberson Carvalho, na Escola Municipal Jessé Santiago.

De acordo com Oteniel Almeida, serão distribuídas aos moradores locais duas mil mudas da planta citronela, repelente natural que afasta o mosquito Aedes dos locais onde é cultivado. “Essa é uma forma muito eficaz para manter o mosquito afastado das residências, que inclusive já é adotada em muitas cidades brasileiras”, explicou o secretário, ressaltando que a citronela não mata o Aedes nem sua larva. Mas afasta o mosquito para longe de onde o repelente é cultivado.

As mudas de citronela foram produzidas pela Semeia, que é parceira da SEMSA nesta experiência.

Governo Federal suspendeu o fornecimento de larvicida

O secretário de Saúde revelou durante entrevista à imprensa que a Prefeitura de Rio Branco está preocupada com um possível aumento dos casos dessas doenças, uma vez que o Governo Federal não vem fornecendo o larvicida que é utilizado no combate ao mosquito Aedes aegypti. No entanto, ele afirmou que no momento poucos casos de dengue e as demais doenças transmitidas pelo mosquito foram registradas na capital.

Índices altos de infestação

O período do inverno amazônico é sempre um desafio para a Prefeitura, considerando as diversas peculiaridades da região como, as enchentes, inundações, enxurradas etc. Tais intempéries exigem intervenções imediatas da saúde municipal, como também é o período de aumento do número de casos de dengue devido ao acúmulo de água em locais impróprios que servem de criadouro para o mosquito.

De acordo com dados da SEMSA, Rio Branco apresentou no último levantamento de infestação pelo Aedes aegypti realizado em novembro um alto índice de infestação, que representa uma situação de risco para surto ou mesmo uma epidemia de dengue, zika e chikungunya.

“Precisamos manter as estratégias de visitação dos domicílios pelos agentes de endemias e agentes de saúde, massificar as informações sobre a identificação de focos e possíveis criadouros, realizar os arrastões nos bairros, blitz educativas em parceria com o RBTRANS, atividades educativas nas escolas, vistoria dos prédios públicos, recolhimento de entulhos e limpeza dos córregos pela secretaria de zeladoria, contudo existe uma ação que precisamos do apoio e dedicação de todos: o monitoramento intensivo do seu quintal e de sua residência para identificar possíveis criadouros, isso só você pode fazer, uma vistoria por semana é suficiente”, salientou o secretário.

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